O período foi criado pelo varejo norte-americano e cedeu o mesmo nome à data celebrada em outros países. A Black Friday no Brasil teve sua primeira edição em 2010 e, de lá para cá, muitas estratégias foram lançadas por empresas de diferentes áreas.
Quer saber mais sobre o tema? Então, prossiga com a leitura! Ao longo do post foram compilados grandes cases de sucesso e os principais erros cometidos no período.
Entenda melhor o que é a Black Friday
A versão original ocorre nos Estados Unidos todos os anos, sempre após o importante feriado de Ação de Graças. No Brasil, essa data corresponde à última sexta-feira do mês de novembro — o que significa que a edição de 2020 ficou para o dia 27/11.
O período promove um salto nas vendas de diferentes produtos, já que a proposta é justamente garantir as melhores ofertas do ano. A estratégia varia de uma empresa para outra, com atrativos que incluem redução de preço, frete gratuito, entrega de brindes, pagamento facilitado, entre outras propostas.
Apesar dos benefícios, é comum a ocorrência de fraudes e de propaganda enganosa durante a Black Friday. Inclusive, é por conta disso que muitos brasileiros passaram a chamá-la de “Black Fraude”. Coube a algumas marcas tirar a força do apelido negativo a partir de propostas bem interessantes.
Confira 4 iniciativas nacionais que se tornaram exemplos de sucesso
É grande o número de empresas que conseguem inovar e entregar uma experiência de qualidade aos consumidores. De redes varejistas a e-commerces, é possível encontrar iniciativas que geram benefícios a todos os envolvidos no processo de compra e venda.
Confira, a seguir, 4 exemplos de marcas que tiveram alta performance na Black Friday no Brasil.
1. Compra no escuro — Magazine Luiza
Em 2018, a empresa promoveu uma espécie de “esquenta” via Facebook para celebrar a famosa data. Chamada de “Black Post”, a proposta consistia em convidar os clientes para fazer uma “compra no escuro” e movimentar as redes da marca.
A iniciativa envolveu cerca de 85 mil pessoas e a entrega de mais de mil caixas surpresa. Nesse processo, quem adquiria o pacote só descobria o preço da mercadoria no ato de finalização da compra. Já o artigo em questão só ficava evidente no momento da entrega.
2. Dias e cores — Dafiti
Aqui, o diferencial começou com a adoção da Black Week, que envolve a divulgação de ofertas durante os quatro dias que antecedem a última sexta-feira do mês.
Utilizando um sistema orientado por cores (White Monday, Blue Tuesday, Red Wednesday, Yellow Thursday e Black Friday), a Dafiti criou promoções específicas para cada dia da semana. Os anúncios foram publicados em vários canais e geraram vendas expressivas ao longo de todo o período.
3. Campanha de vídeos — Ricardo Eletro
O bom humor orientou a estratégia de marketing da empresa. Antes de colocar produtos para vender na Black Friday, a equipe da Ricardo Eletro investiu na produção de vídeos que mostravam o proprietário da marca comparando suas promoções com as dos Estados Unidos.
O foco estava na pronúncia do termo Black Friday, a fim de gerar boas risadas e atrair o interesse do público. E não é que a ideia deu certo? As gravações divertidas foram muito visualizadas em plataformas como o YouTube e aumentaram o tráfego nas lojas físicas.
4. Live interativa — Quintal Dermocosméticos
Essa empresa conseguiu superar as vendas de um mês inteiro em apenas um dia. Isso porque resolveu, na véspera da Black Friday, convidar uma farmacêutica para participar de uma live na qual respondia as dúvidas dos seguidores.
A transmissão da conversa com a especialista durou bastante tempo e envolveu atendimento 24 horas. Como resultado dessa interação e dos diferenciais ofertados (frete grátis e cupom de desconto), muita gente decidiu comprar os produtos da marca.
Veja os erros que devem ser evitados na véspera da Black Friday
Os dias que antecedem a data devem ser muito bem planejados para que sejam alcançados resultados satisfatórios. Vale até montar uma espécie de checklist Black Friday para não esquecer nada e, de quebra, garantir um registro das ações tomadas em cada edição.
Confira os principais erros a evitar nesse período!
Não preparar o site
As compras pela internet já são preferência de muitos públicos. Isso reforça a necessidade de um canal adequado para realizar a transação. Em outras palavras, o site da loja deve estar bem-estruturado no período que antecede a Black Friday.
Faça testes para executar possíveis ajustes no tempo certo. Verifique se a página funciona, carrega imagens e não tem links quebrados. Também é crucial se certificar de que o site suporta navegação via dispositivos móveis (smartphones e tablets). Tudo precisa estar pronto para receber grande quantidade de cliques, sem prejudicar a navegabilidade dos visitantes.
Ignorar o treinamento
Quem atende clientes em ponto de venda ou em loja virtual já está acostumado com essa rotina. No entanto, é preciso considerar o aumento da procura por mercadorias durante a Black Friday. Os consumidores estarão ávidos pela variedade de produtos e dificilmente vão esperar para adquiri-los.
Assim, seja você um empreendedor individual ou um comerciante que lidera uma grande equipe, precisa de preparo para lidar com a variação no ritmo dos negócios. Treinamentos podem ser bastante úteis nessa fase e envolver o uso de ferramentas, adequação de espaços e até mudança de condutas.
Esconder benefícios
Não deixe para mostrar os benefícios na última hora. Isso só fará com que você perca oportunidades para fechar mais vendas. O ideal é antecipar a campanha com a divulgação dos diferenciais que foram elaborados, enviando e-mails ou criando landing pages de promoção, por exemplo.
As vantagens precisam ficar evidentes na véspera do grande dia, de modo que as pessoas interessadas nas propostas consigam planejar suas próximas ações. Dessa forma, a comodidade do consumidor também é levada em conta para gerar engajamento e fidelização.
Agora você tem orientações e bons exemplos para aproveitar a Black Friday no Brasil ao máximo. Lembre-se de que é uma das datas mais importantes no varejo e merece atenção no plano anual de negócios. Em todo caso, não deixe de analisar versões anteriores para obter indicadores de qualidade.
Que tal começar esse processo agora? Acompanhe os resultados da edição de 2019 no Olist e saiba o que realmente funcionou.