Ser mãe é padecer no paraíso”, já dizia a famosa frase de Coelho Neto. O que será que ele diria sobre ser mãe-empreendedora? De acordo com pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2020, dos 52 milhões de empreendedores brasileiros, 57% são mulheres. Esse número coloca o Brasil na sétima posição de países com maior número de mulheres empreendedoras no mundo.
Porém, segundo a pesquisa de 2021 do Instituto Rede Mulher Empreendedora, 79% das entrevistadas acreditam que “os cuidados com a casa e a família atrapalham mais as mulheres do que os homens que buscam empreender”. Imagina ao adicionar o “cargo” de mãe?
Filhos e empreendimento próprio exigem atenção 24 horas, dedicação, cuidado e aprendizado constante. Há conquistas e alegrias, mas também desafios e momentos de reflexão. E, em ambos os casos, o que faz perceber que tudo vale a pena é ver o resultado positivo de todos os esforços dedicados. Além desses pontos em comum, ter apoio e soluções que otimizam o dia a dia também fazem toda a diferença.
A seguir, apresentamos dois cases: uma mãe que virou empreendedora, e uma empreendedora que virou mãe. Negócios que conquistaram +1200% de aumento na produção e capacidade de entrega duplicada. As duas à frente de negócios de sucesso que utilizam o sistema ERP da Olist para otimizar a gestão de suas empresas e, consequentemente, prosperar suas marcas e o tempo com seus filhos.
Mãe-empreendedora
Enquanto cozinhava entre panelas quentes e forno ligado, Carol Moreira, fundadora e Diretora Criativa do Ateliê Materno, sentiu a necessidade de encontrar uma distração para ocupar sua filha Sofia, na época com 2 anos de idade. Logo, teve a ideia de comprar uma mini cozinha que havia visto em outro país.
Com a busca frustrada, Carol resolveu colocar a mão na massa e produziu sua própria versão. A Sofia já tinha garantido a sua cozinha própria, mas o protótipo ficou tão bom que escolas e amigos começaram a encomendar. Depois de produzir mais algumas unidades e diante do interesse no produto, a alma de empreendedora ganhou espaço e Carol publicou a foto em um grupo do Facebook. Em algumas horas, seus canais de contato pessoal estavam cheios de pedidos.
“Estava com 600 e-mails, 700 mensagens no WhatsApp, até hoje tenho mensagens não respondidas no Facebook, porque eu não dei conta de responder. Muita gente! Acabei fechando 22 cozinhas. Sem saber onde ia fazer, com quem ia fazer, contando com meu marceneiro, porque eu fiquei amiga dele. Dessa maneira surgiu o Ateliê. Depois disso, passei por várias situações que me trouxeram onde estou hoje”, relata Moreira.
