Sabemos que avaliar a concorrência é uma das fases mais importantes ao realizar o planejamento estratégico de uma empresa. Mas em relação à análise dos concorrentes de marketing, qual a relevância dessa estratégia? Atualmente, uma das principais etapas para o sucesso de qualquer negócio online é que seus projetos tenham um bom plano de marketing. Basicamente, ele deve servir como um guia que irá dizer quais são os seus objetivos, quem são os clientes e os meios para alcançar essa meta. E tão fundamental quanto ter esse planejamento é entender os tipos de concorrentes de marketing existentes e como isso pode impactar o seu e-commerce. Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!
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Por que fazer análise dos concorrentes de marketing?
Quando pensamos no sucesso das vendas online, devemos lembrar que por mais que não saibamos exatamente quem são os nossos potenciais clientes, eles estão presentes na internet, seja nas redes sociais ou em outros canais. Inclusive, é neste meio que os e-commerces podem ser encontrados. Então, além de pensar na análise de concorrência à qual já estamos acostumados, também devemos prestar atenção à área de marketing. Afinal, manter a presença na internet inclui diferentes questões:
- Planejamento de conteúdos
- Avaliações das métricas
- Otimização das páginas para mobile
- Entender os hábitos e costumes dos consumidores
- Importância das fotos e descrições dos produtos (principalmente para as lojas virtuais)
Não é possível pensar em todos esses pontos sem considerar a análise dos concorrentes de marketing. Isso porque, para nos destacar dentro do nosso meio, devemos entender também como a concorrência age. É exatamente por meio desta avaliação que o empreendedor consegue encontrar as melhores alternativas em relação ao seu próprio negócio. Ou seja, ao perceber o que a concorrência no e-commerce faz, é possível criar estratégias para aprimorar os resultados, entendendo o que funciona ou não para os clientes. Para colocar essa análise em prática, devemos conhecer os tipos de concorrência de marketing, os principais canais que devem ser avaliados e como fazer isso. É sobre esses tópicos que falaremos agora.
Como fazer análise dos concorrentes no e-commerce?
1. Defina a concorrência direta e indireta
É fundamental conhecer o perfil dos concorrentes que atuam no mesmo segmento que o nosso negócio. Isso ajuda a pensar na precificação e qualidade dos produtos, em estratégias de vendas e em como se destacar neste meio. Quando pensamos sobre os tipos de concorrentes de marketing, devemos considerar a existência de dois: a concorrência direta e indireta. Mas qual a importância de fazer essa separação dentro da nossa análise? A concorrência direta ocorre quando uma outra empresa oferece os mesmos produtos, com um público-alvo ou nicho de mercado igual. Já a concorrência indireta não oferece os mesmos produtos (apesar de serem de segmentos semelhantes), mas tem o objetivo de alcançar os mesmos clientes por meio da estratégia de substituição. Exemplificando para ficar mais claro: o McDonald’s e o Burguer King são concorrentes diretos, enquanto empresas de refrigerantes têm concorrência indireta com as de suco ou chá gelado. Ao analisar os dois tipos de concorrentes de marketing, o empreendedor consegue ter uma visão mais objetiva sobre a visibilidade do negócio, além de identificar oportunidades e possíveis ameaças. Este primeiro passo é fundamental na análise dos concorrentes de marketing. Afinal, apenas estabelecendo quem é a concorrência direta e indireta é que podemos avaliar as próximas questões.
2. Pense nos canais de marketing a serem analisados
Não tem como fazer análise dos concorrentes de marketing sem avaliar os canais de marketing, um dos principais meios utilizados para fazer a conexão entre marca e público. Como ressaltamos, a divulgação e a diversificação são pontos vitais para o sucesso no e-commerce, como uma forma de encontrar o seu público de forma eficiente e rápida. Pensando nisso, listamos a seguir os principais canais em que você deve realizar a análise de concorrência. Veja a importância de cada um deles.
Redes sociais
Atualmente, as mídias sociais são uma importante maneira de atrair novos clientes. Além disso, são uma excelente maneira de se relacionar com o público, trazendo mais dinamicidade à comunicação. Outro ponto importante em relação ao e-commerce é que as plataformas do Facebook e Instagram permitem a criação de catálogos, o que facilita a divulgação de produtos. Pensando na análise de concorrentes, devemos avaliar a construção dos conteúdos da concorrência direta e indireta. Aqui, vale observar como se comunicam com o público, a quantidade de seguidores, os produtos que são mais divulgados e até mesmo o engajamento que essas mídias possuem. Entenda mais sobre as vantagens das redes sociais para as lojas virtuais:
SEO
Por meio de uma análise minuciosa de SEO (Search Engine Optimization) é possível avaliar os canais de tráfego que mais geram visitas ao site do e-commerce – (orgânicas ou pagas, como nos anúncios). Além disso, também podemos observar as palavras-chave utilizadas e como está o seu ranqueamento. Com isso, é possível criar estratégias para avaliar o nível de busca dessas palavras e se vale apenas usá-las ou procurar por outras mais relevantes.
E-mail marketing e newsletter
O e-mail marketing e a newsletter têm papel especial no e-commerce, seja para informar novas promoções ou enviar lembretes no caso de abandono de carrinho. Neste caso, uma boa maneira de fazer a análise dos concorrentes de marketing é inscrevendo-se na lista das outras empresas. Assim, podemos entender quais conteúdos são divulgados, o formato que isso é feito e a frequência.
Recursos do site do e-commerce
Como o foco da nossa análise de concorrência é para o e-commerce, não podemos deixar isso de lado. Algumas questões que podem ser observadas incluem:
- Plataforma utilizada
- Layout
- Fotos e descrições dos produtos
- Formas de pagamento e checkout
- Políticas de trocas e devoluções
- Frete
- Compatibilidade do site com mobile
Tudo isso faz diferença na experiência do usuário e, principalmente, em sua fidelização.
3. Conheça as principais ferramentas para análise
Encontrar as ferramentas certas para fazer a análise dos concorrentes de marketing digital faz toda a diferença quando pensamos na praticidade e otimização dos processos. Atualmente, encontramos várias possibilidades nesse quesito, tanto de ferramentas gratuitas quanto pagas. Temos um conteúdo inteiro falando sobre as principais delas: Google Keyword Planner, SEMrush, Google Alerts, SimilarWeb, Mention e Alexa. Confira nosso artigo completo falando mais sobre cada uma dessas ferramentas de análise de concorrência!
4. Faça um relatório e mantenha-o atualizado
A análise dos concorrentes de marketing deve ser feita periodicamente, com o intuito de manter as informações sempre atualizadas. Afinal, os concorrentes podem mudar suas estratégias ou então novas empresas podem surgir no mesmo segmento. O importante é levar em consideração todas essas questões para desenvolver o seu plano de marketing da maneira mais assertiva, sempre avaliando as métricas – tanto suas quanto dos concorrentes – para entender quais estratégias trazem resultados positivos.
6 ferramentas para análise de concorrência
Existem várias ferramentas de Marketing Digital disponíveis no mercado que ajudam a avaliar diferentes aspectos da concorrência, como quais são as palavras-chave mais utilizadas, o posicionamento nos resultados de busca e muito mais. Listamos a seguir 6 soluções essenciais para acompanhar e comparar o desempenho da concorrência.
1. Google Keyword Planner
O Google Keyword Planner é gratuito e indicado para o desenvolvimento de estratégias de Marketing Digital. Ele é acessado por meio do Google Ads. Seu objetivo é facilitar o planejamento e a análise das melhores palavras-chave utilizadas para a divulgação em anúncios ou conteúdos diversos. Ao inserir uma palavra-chave, a ferramenta mostra a quantidade de buscas durante determinado período e mostra as variações mais utilizadas. Ela também exibe o custo por clique — o que ajuda a avaliar quais são as mais relevantes em termos de resultado de busca com relação ao investimento feito.
2. SEMrush
SEMrush é a solução completa para o gerenciamento de Marketing Digital. Ela oferece uma série de funcionalidades que ajudam a monitorar o trafego orgânico e pago do site, além de comparar dados e analisar informações dos concorrentes. Os relatórios gerados permitem o acompanhamento das palavras-chave utilizadas pelo site, do posicionamento no Google e do volume de tráfego correspondente. Com base nesse levantamento, a ferramenta mostra quais são os principais concorrentes para esses termos e faz uma classificação entre eles. Esses resultados são apresentados tanto para o tráfego orgânico quanto para o pago. Dessa forma, é possível avaliar quais empresas concorrem em diferentes tipos de estratégia. A SEMrush também possibilita uma análise detalhada do site do concorrente. Basta informar a URL desejada e conferir as principais palavras-chave utilizadas por ele, seu posicionamento e muito mais. Todas essas informações ajudam a desenvolver estratégias para evitar o comércio parado.
3. Google Alerts
O Google Alerts é gratuito e extremamente simples de usar. Trata-se do monitoramento de citações de determinada palavra ou determinado termo na internet. Basta informar qual é o termo desejado e um e-mail para receber os respectivos alertas na sua caixa de entrada. Eles podem ser configurados para serem diários, uma vez por semana ou quando o resultado estiver disponível. Dessa forma, o e-mail cadastrado receberá um relatório sempre que o termo for citado na internet. Outros fatores relevantes para a pesquisa podem ser configurados, como a fonte de origem — notícias, blog, discussões, entre outros. Existe também a opção chamada "Automático", que traz todas essas alternativas. É possível determinar qual país será analisado e quantos resultados serão listados, que pode ser todos ou somente os mais relevantes. Essa ferramenta é interessante para observar quantas vezes os nomes da empresa e dos concorrentes são citados na internet e de que forma essas referências ocorrem.
4. SimilarWeb
A SimilarWeb oferece informações completas sobre o comportamento da concorrência. É feita uma análise de dados com base na URL informada. Essa é uma boa oportunidade para analisar o volume de visitas na página e a origem desse tráfego, por exemplo, a partir de redes sociais ou pesquisas no Google. A ferramenta também apresenta outras métricas importantes de análise da concorrência, como as principais buscas efetuadas dentro do site. Isso contribui para avaliar quais produtos têm maior procura e o que vender em sua loja para conquistar o mercado da concorrência. Além disso, há a indicação das principais palavras-chave buscadas no site, originadas tanto de tráfego orgânico quanto de pago.
5. Mention
A Mention é utilizada para monitorar as menções em redes sociais. Ela permite analisar tudo o que foi dito da loja e da concorrência. Para isso, a Mention acompanha as principais redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, e apresenta um relatório com todas as informações. Esse controle se estende a outros canais digitais, como comentários em blogs, fóruns e até em sites de notícias. Dessa maneira, é possível ver a frequência em que eles acontecem e o que é dito sobre a empresa e seus concorrentes em todos esses locais.
6. Alexa
A Alexa é a solução da Amazon utilizada para acompanhar o tráfego, avaliar a concorrência e realizar uma série de análises consistentes que conseguem aumentar os resultados da loja virtual. Isso porque ela oferece recursos que possibilitam a análise de boas práticas de SEO utilizadas no e-commerce, o que é essencial para um bom posicionamento nos resultados de busca. Também é possível fazer a análise de concorrência, como uma comparação entre sites sobre o tráfego e as métricas de desempenho de cada um. Além disso, dá para verificar quais estratégias adotadas pelos concorrentes deram certo, ou seja, quais canais têm maior produtividade. Por fim, a Alexa permite a comparação de até 10 sites simultâneos de forma competitiva. Isso é importante para verificar, por exemplo, como são os desempenhos das vendas em marketplaces e em lojas virtuais próprias.
Como fazer análise SWOT (ou FOFA) e como isso pode ajudar o seu negócio
Você já ouviu falar na análise FOFA? Ou talvez na matriz SWOT? Ambas falam sobre a mesma coisa: um método de planejamento estratégico que te ajuda a refletir sobre todos os aspectos da sua empresa. O objetivo é ampliar seus pontos fortes, descobrir novas oportunidades e reduzir os riscos associados às suas fraquezas e ameaças.
O planejamento estratégico é muito importante, principalmente no Brasil, onde, de acordo com uma pesquisa do IBGE, 48% das empresas fecham em até três anos por falta de uma gestão eficiente. Esse dado é preocupante e mostra que o planejamento estratégico pode ser um bom antídoto para evitar números maiores.
Quer garantir que a sua organização não esteja nessa estatística? Então continue aqui no texto com a gente!
O que é análise SWOT?
A análise FOFA (ou SWOT, em inglês) é uma ferramenta poderosa para ajudar você a desenvolver sua estratégia de negócios, seja construindo um novo projeto, seja gerenciando uma empresa existente. A sigla traduz as primeiras letras de cada um dos pontos analisados:
- Forças
- Oportunidades
- Fraquezas
- Ameaças
As forças e fraquezas representam características que estão sob o seu controle, conhecidas como fatores internos. Já as oportunidades e ameaças se concentram em fatores externos que podem impactar seus negócios e que estão fora de seu controle.
Ao parar para analisar cada ponto, fica mais fácil entender o cenário atual e planejar o futuro.
Quando se fala em novos projetos, uma análise FOFA fornece uma imagem mais realista da operação e do mercado. É uma ótima ferramenta para facilitar a busca por investimento, já que mostrará ao investidor uma maior maturidade do seu plano de negócios.
Mas se você já tem uma empresa, é importante realizar essa análise anualmente. Ela facilita a identificação de problemas e agiliza a adoção de mudanças ou melhorias necessárias. Tudo para facilitar a tomada de decisões, sempre baseada em dados. Para os lojistas, a análise FOFA permite a diferenciação da concorrência — algo tão importante no mundo digital — ao facilitar a compreensão do mercado em que sua empresa está inserida.
Como fazer análise SWOT?
Até aqui, você já entendeu que é importante realizar a análise SWOT. Mas por onde começar? É simples: saiba o que você quer resolver.
Por exemplo: use a análise para decidir se deve ou não adotar uma nova tecnologia, expandir sua atuação, criar parcerias ou alterar sua gestão de vendas.
Com isso em mente, fica mais fácil considerar os quatro principais pontos da análise. Detalhamos os quatro aspectos considerados na análise FOFA.
Forças
Lembre-se que esses são os fatores internos positivos que estão sob o seu controle. Pense na sua experiência, reputação e nos recursos disponíveis para o seu negócio. Evite falar sobre as oportunidades ou sobre fatores externos que podem ser benéficos, como uma tendência emergente que torna seu produto/serviço mais relevante.
Perguntas iniciais
- O que a sua empresa faz bem?
- O que você faz que a sua concorrência não oferece?
- Seus processos (contábil, tributário, RH etc.) são eficazes?
- Por que os clientes compram da sua loja?
- Você tem uma boa gestão de estoque👉
Oportunidades
Quem empreende está sempre em busca de novas oportunidades. Nessa etapa, considere os fatores externos que você pode aproveitar, como: tendências de consumo, novas regulamentações no setor, variações na economia, dentre outros.
Perguntas iniciais
- Existem novas tecnologias que podem aprimorar sua operação?
- Quais produtos/serviços podem ser incorporados em sua oferta?
- Existem novos parceiros (fornecedores ou consultores) que podem ajudar sua empresa?
- Quais seriam os novos canais de venda?
Fraquezas
Após avaliar os pontos positivos, internos e externos, é preciso abrir mão da crença de que toda a empresa está funcionando sem problemas. Afinal, é sempre possível melhorar em alguma área. Nesse momento, é necessário avaliar com sinceridade os pontos fracos do seu negócio para que essa análise seja uma ferramenta estratégica útil.
Pense nas fraquezas como fatores internos que deixam você em desvantagem. Evite listar ameaças ou fatores de risco externos.
Perguntas iniciais
- Em que áreas (finanças, comercial, produção etc.) a empresa tem dificuldades?
- Por que um cliente compraria do seu concorrente e não da sua empresa?
- Algo específico na sua equipe ou nos processos impede que o seu negócio tenha o melhor desempenho do setor?
Ameaças
Uma ameaça é um fator externo, algo que não pode ser controlado e que afeta negativamente os negócios. Identificá-la é o primeiro passo para reduzir os riscos ou mitigá-los o suficiente para que eles não façam a sua empresa entrar na estatística das organizações que fecham antes dos primeiros três anos de existência.
Apesar de sua importância, criar essa lista não é tão fácil quanto identificar os pontos fortes, já que se tratam de fatores externos e fora de controle. Mas existem certas categorias em que a maioria das ameaças externas se encaixa. Veja alguns questionamentos que podem ajudar!
Perguntas iniciais
- A economia do país ou região está em recessão?
- O comportamento do consumidor está mudando?
- Existem concorrências desleais em seu mercado?
- Seu setor está ameaçado por novas leis?
- Algum problema externo pode afetar drasticamente o preço dos insumos?
Passo a passo para fazer uma análise SWOT
Você já entendeu que a análise FOFA, ou SWOT, trabalha com quatro pontos principais: as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças. Ao olhar para essas características, fica mais fácil compreender como a sua empresa está se posicionando no mercado.
Mas para que isso aconteça, você não deve analisar tudo sozinho, começando por onde bem entender. É importante que mais pessoas sejam envolvidas no processo, e que cada etapa de análise siga uma lógica.
A seguir, separamos um passo a passo para você não se perder.
Junte a equipe
Primeiro, junte sua equipe. Se a sua empresa já tiver setores bem definidos, tente mesclar ao máximo as pessoas: faça com que cada área tenha seu representante.
Mas cuidado com a quantidade de colaboradores. O ideal é que no máximo 8 pessoas participem da dinâmica, para que o processo seja otimizado.
Escolha bem quem deve estar presente e deixe o time à vontade para opinar e ser transparente. Nesse momento, crie um ambiente de segurança psicológica e lembre-se de que as pessoas que estão ali devem torcer para que a empresa cresça com elas.
Examine os fatores internos
Após reunir o time e explicar o motivo pelo qual estão ali, comece examinando os fatores internos. Lembra das perguntas que fizemos lá no início do texto para as forças e as fraquezas? Esse é o momento de trazê-las para a mesa.
Uma sugestão é ter post-its de diferentes cores, para que as pessoas possam preencher com suas respostas para cada ponto. Se a dinâmica for online, isso pode ser feito no Miro, por exemplo, ou mesmo no Google Apresentações. O importante é que cada pessoa se sinta livre para expor seus posicionamentos.
Examine os fatores externos
Quando as perguntas sobre os fatores internos tiverem acabado, passe para os fatores externos — ou seja, as ameaças e oportunidades.
Busque as perguntas referentes a essas áreas, como já comentamos lá em cima, e sugira outras para aquecer a discussão.
Um ponto importante: lembre-se de determinar um tempo específico para cada etapa de discussão (seja dos fatores internos ou externos). Por exemplo: a apresentação para o time deve durar 10 minutos, a discussão sobre fatores internos deve durar 30 minutos e a discussão sobre os fatores externos, mais 30 minutos).
Isso vai garantir mais produtividade e um melhor direcionamento para a análise, que deve ser construída logo em seguida.
Monte a matriz e preencha
Lembra dos post-its que falamos? Eles são interessantes para preencher a matriz, que é bem simples de ser desenhada.
Em cada espaço, cada pessoa do time pode colocar suas anotações. Depois que todas as impressões estiverem na matriz, é interessante que alguém seja responsável por agrupar os pontos parecidos, para facilitar a análise — que virá logo em seguida.
Analise os resultados
Na etapa de análise, é importante seguir com outros quatro processos. São eles:
- Organizar o conteúdo em frases curtas
- Verificar se há redundâncias
- Eliminar qualquer informação que não seja vital
- Definir uma nota de dificuldade para cada item da matriz (baseada nos recursos necessários, no prazo de execução e no impacto gerado)
Estabeleça prioridades
Ao finalizar as etapas acima, teremos quatro listas separadas, que formarão a matriz FOFA. Esse modelo permitirá uma visão geral de como a sua empresa está funcionando: quais são seus pontos fortes, quais precisam ser melhorados e como está o seu posicionamento diante do mercado.
Com essas informações em mãos, você e seu time conseguirão descobrir quais problemas precisam ser resolvidos.
Caso vários itens sejam identificados, use a nota de dificuldade (construída na etapa de análise) para estabelecer as prioridades.
Desenvolva estratégias
Com as prioridades definidas, revise os conteúdos da matriz para responder às seguintes perguntas:
- Como usar os pontos fortes para tirar proveito das oportunidades?
- De que forma superar as fraquezas e aproveitar as oportunidades?
- Como usar os pontos fortes para superar as ameaças?
- De qual maneira minimizar as fraquezas para superar as ameaças?
Coloque os aprendizados em prática
Agora chegou o momento de usar o exercício para desenvolver estratégias e alcançar os objetivos. Lembre-se de monitorar as ações e fazer ajustes conforme necessário.
Se algumas estratégias são planos de longo prazo, divida-os em etapas com marcos específicos. Você já sabe como fazer análise FOFA, então use-a como um guia para suas decisões ao longo do ano.
5 vantagens de fazer análise SWOT na sua empresa
Agora que você aprendeu o passo a passo para realizar a análise FOFA, muito provavelmente já compreende como ela é fundamental para as empresas que querem inovar e se diferenciar no mercado, certo?
As vantagens de realizar esse processo com frequência na empresa são diversas, e aqui citamos algumas delas!
1. Identificar necessidades internas e externas
Ao colocar na ponta do lápis quais são as forças e fraquezas da sua organização, é mais fácil compreender no que o seu time é bom e o que ainda precisa ser melhorado.
Ao identificar as oportunidades e ameaças externas, você fica atento ao que o mercado está pedindo e como a sua empresa pode se organizar para reagir a ele.
Tudo isso é possível quando você junta sua equipe para analisar todo o cenário onde estão inseridos. Esse é o primeiro passo para ter uma boa gestão, olhando para o presente e para o futuro.
2. Encontrar maneiras de inovar no mercado
Quando você e seu time têm ciência de como estão hoje e do que são capazes no futuro, as novas trilhas para o sucesso aparecem com maior facilidade.
Afinal, ao analisar suas forças e oportunidades, é possível construir um plano estratégico que direcione as ações certas para se diferenciar e conquistar bons espaços.
3. Descobrir novos caminhos para solucionar problemas
Pense da seguinte maneira: quem se fecha no próprio mundo, dificilmente consegue pensar de forma diferente.
A solução criativa de problemas vêm da abertura para o novo e, também, do autoconhecimento. Isso é válido tanto para a vida pessoal quanto profissional — bem como empresarial.
Por isso, quando você conhece a sua empresa e o meio em que ela está inserida, é mais fácil encontrar caminhos mais eficientes e estratégicos para resolver problemas antigos.
4. Tomar decisões mais estratégicas
Se você tem consciência de onde a sua empresa está e de quais são as oportunidades para ela ir mais longe, é mais fácil criar planos táticos coerentes e estratégicos.
Assim, as tomadas de decisão são bem direcionadas, a priorização é facilitada e todo o time consegue ter sinergia para trabalhar.
5. Ter mais segurança na tomada de decisões
Quando você sabe para onde quer ir, dizer “não” e dizer “sim” se torna muito mais fácil. Afinal, não será preciso se basear em achismos, mas sim em dados trazidos pelo próprio time durante o processo da análise FOFA.
Assim, ninguém fica refém das situações — mas usa a estratégia para guiar as decisões.
Agora vai ficar mais fácil fazer uma boa gestão
Lá no início do texto, comentamos que quase metade das empresas brasileiras morrem antes mesmo de completar três anos de existência. Isso se deve principalmente pela falta de planejamento e gestão.
Agora que você conhece a análise SWOT, vai ficar mais fácil compreender o mercado e tomar as decisões certas para garantir o bom desempenho da sua empresa.
Lembre-se de seguir os processos e sempre envolver a equipe nessa discussão. Afinal, quem quer chegar rápido vai sozinho, mas quem quer ir mais longe sempre está acompanhado.
Como se destacar da concorrência no e-commerce?
Como vimos, a análise dos concorrentes de marketing é uma maneira de entender o comportamento dos potenciais clientes por meio do que as outras empresas fazem. Assim, conseguimos avaliar os pontos positivos e negativos, para então criar estratégias voltadas ao crescimento do negócio. Uma dica essencial que trouxemos aqui é a diversificação de canais de marketing, mas isso também se estende ao e-commerce, pela possibilidade de divulgar sua loja virtual nos principais marketplaces existentes. Essa é uma das maneiras de chegar a um novo público, sendo possível atraí-los por anúncios personalizados, que trazem mais valor à marca e mostram aos clientes aquilo que eles buscam. Pensando nisso, apresentamos o olist store: uma solução completa para lojistas formalizados iniciarem ou potencializarem suas vendas na internet, por meio dos marketplaces. Afinal, vender online pode ser uma atividade acessível e simples!
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