Como vender em marketplaces: defina os produtos para venda, escolha os melhores canais de vendas, realize a negociação com os canais (ou fazer uma contratação única utilizando o Olist), produza os anúncios, aguarde a publicação e gerencie as vendas. Parece longo e complicado, não? Detalhamos cada uma dessas etapas na continuação deste post para te ajudar com cada passo que você precisará fazer: A ideia de vender produtos nos sites das maiores redes varejistas do Brasil ainda parece complexa ou inviável para muitos lojistas. Integradores de marketplaces passam mensagens complexas em sua maioria e no final resolvem apenas parte do problema. Na prática, contudo, isso não passa de um bloqueio mental. A consolidação do modelo dos marketplaces no mercado brasileiro tornou a venda nestes canais muito mais democrática e simples para a maioria dos comerciantes. Seguindo alguns passos simples é possível vender em diversos marketplaces e conquistar os primeiros pedidos rapidamente, respeitando todas as exigências e regras vigentes. Para provar isso, este post visa mostrar todos os passos que devem ser seguidos para quem deseja começar a vender nos marketplaces. Acompanhe!
1- Defina quais produtos serão vendidos
Antes de avançar para os canais de venda, é preciso definir quais produtos serão anunciados. Nem sempre os itens que apresentam o melhor desempenho na loja física ou e-commerce próprio também serão lucrativos nos marketplaces. Apostar em um portfólio muito amplo também não é a melhor estratégia, já que isso vai exigir tempo para cadastrar e produzir fotos de todos os produtos. Há ainda itens com restrição para venda, tais como armas, produtos perecíveis, entre outros. Sendo assim, o primeiro passo para começar é definir uma estratégia comercial: venda de produtos de nicho, com pouca concorrência ou itens populares, com preço competitivo? Para auxiliar nessa decisão, uma boa pesquisa é fundamental. Vale a pena conferir a lista dos produtos mais vendidos nos principais sites. Estudos de mercado, como a pesquisa Webshoppers também são uma boa referência de informação. Outra dica é observar o volume de pesquisas das palavras-chave do produto no Google, pois isso é um bom indicativo de interesse pelo item. Com base nisso será possível definir um público-alvo de consumidores. Considerando todos estes fatores as chances de insucesso nos marketplaces caem drasticamente.
2- Escolha um canal de venda
Após escolher os produtos é hora de avançar para os canais de venda. Nesta etapa é importante selecionar os sites que mais se adequam ao perfil do produto que está sendo vendido. Itens esportivos, como uma raquete de tênis, por exemplo, podem ser anunciados em sites de nicho, como o Netshoes, mas também em sites mais abrangentes, como a Americanas.com. Após selecionar os sites, é necessário verificar quais empresas são responsáveis pela operação, entrando em contato com a equipe comercial do respectivo marketplace. Os principais grupos desse setor são os seguintes:
- B2W (Americanas, Submarino e Shoptime)
- ViaVarejo (Extra, Ponto Frio e Casas Bahia)
- Dafiti
- Mercado Livre
- Netshoes (Netshoes e Zattini)
3- Inicie o processo de negociação
O processo de negociação varia conforme o marketplace escolhido. No caso do Mercado Livre, por exemplo, basta criar uma conta, aceitar os termos de uso e iniciar o cadastro e venda de produtos. Documentos extras são exigidos conforme o aumento no volume de vendas. Nos demais grupos, contudo, o processo é mais complexo. É necessário reunir e apresentar cerca de 20 documentos para provar que a loja é regularizada e idônea. Também é importante entender o valor das taxas de comissão e como funciona a política de repasses em cada empresa. Esse processo costuma levar, em média, 30 dias, sem que haja garantia de aprovação. Isso pode ser contornado com o uso de serviços que já possuem contrato estabelecido com os principais varejistas, como o Olist. Neste caso toda a negociação é feita uma única vez, direto com o Olist, garantindo acesso aos maiores marketplaces de uma só vez. Isso reduz drasticamente o tempo de negociação.
4- Faça a integração entre plataformas
Após concretizar o acordo comercial é preciso realizar a integração tecnológica com o marketplaces. É necessário possuir um ERP para gerenciamento de suprimentos, uma plataforma de e-commerce para gestão dos pedidos e um acordo com transportadora para envio dos produtos. Todos estes recursos precisam ser homologados pelos marketplaces, em um processo que leva pelo menos 2 meses. Usuários do Olist não precisam se preocupar com essa etapa, avançando diretamente para a produção dos anúncios.
5- Produza o anúncio e fotos
Após firmar contrato com os marketplaces é necessário preparar os anúncios para iniciar o processo de venda. Nesta etapa é necessário conhecer as principais regras e recomendações para a produção de títulos, descrições e fotos dos produtos. Depois disso todos os anúncios passam por um processo de moderação, aguardando na fila de aprovação. Caso não haja nenhum problema o anúncio irá para o ar em até 30 dias.
6- Comece a vender
Depois de publicados, os produtos ficam expostos para todos os usuários que acessam os sites dos marketplaces. A partir daí o processo de vendas segue o fluxo normal: recepção de pedidos, emissão de nota fiscal, embalagem dos produtos, envio dentro do prazo, gestão de SAC, controle de pagamentos e reposição do estoque.
Conclusão
Vender nos marketplaces é muito mais simples do que parece. Basta planejar e pesquisar com profundidade o mercado e as melhores estratégias de venda. Seguindo as dicas deste post todo o processo tende a ficar muito mais fácil. Para garantir uma boa tomada de decisão o uso de ferramentas como o Canvas Olist também pode contribuir significativamente. Este post em áudio:
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