Conforme levantamento do Gartner, até 2020 a tecnologia IoT estará presente em 95% dos eletrônicos para novos projetos de produtos. Isso acontecerá porque o custos de produção diminuirão, e a demanda será maior. A empresa também estima que mais da metade dos novos negócios irá incorporar algum elemento de Internet das Coisas até 2020.
O desenvolvimento da tecnologia tem impulsionado avanços em diferentes segmentos, como indústria, segurança, saúde e transporte. Com o varejo não é diferente: cada vez mais as empresas têm usado a inteligência artificial com o objetivo de criar e vender produtos mais responsivos, simplificados, interativos e integrados.
Frente a isso, a IoT abre portas a inúmeras oportunidades de os lojistas inovarem e otimizarem a jornada de compra dos consumidores, oferecendo a eles a melhor experiência possível.
Se você quer saber mais sobre a Internet das Coisas, acompanhe este post até o fim. Nele, explicamos o que é esse conceito, por que ele é importante para os e-commerces e quais são as principais tendências desse segmento. Acompanhe!
O que é a Internet das Coisas (IoT)
A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), representa a expansão do online para o mundo real. Além das infinitas funcionalidades dos smartphones e tablets, a IoT proporciona ao público a conexão de muitos outros objetos à internet, como acessórios, roupas e eletrodomésticos. E mais do que o simples contato, a Internet das Coisas possibilita a execução de ações a partir da Inteligência Artificial.
O conceito de IoT foi criado em 1999, por Kevin Ashton, do Massachusetts Institute of Technology. Essa tecnologia foi desenvolvida a partir da necessidade de oferecer alternativas para a conectividade dos usuários, que ao longo dos anos terão cada vez menos tempo para acessar a internet de maneira tradicional.
A troca de informações com dispositivos inteligentes permite oferecer ao público experiências mais completas, interativas e imersivas e otimizar atividades do dia a dia. Nesse sentido, tanta tecnologia abre espaço a inúmeras possibilidades de inovação, seja no aspecto profissional, pessoal e até no de utilidade pública. Por tal razão, a IoT tem sido aplicada em diferentes segmentos de negócio, como saúde, transporte, telecomunicações e manufaturas.
Um exemplo da utilização da Internet das Coisas no âmbito privado é a consolidação do uso de assistentes pessoais virtuais, como Google Assistente, Siri (iOS), Cortana (Windows Phone) e Alexa (Amazon). Esses serviços permitem que o usuário interaja com a inteligência artificial dos sistemas e execute ações no smartphone por meio da voz. De forma simples e prática, a pessoa pode conferir a previsão do tempo, realizar chamadas e pesquisar informações na internet, entre outras atividades.
Frente a essas informações, você deve estar se perguntando: “Mas como posso aproveitar a IoT para aumentar as vendas da minha loja virtual?”. A resposta para isso você encontra no próximo tópico. Confira!
Como usar a tecnologia IoT a favor da sua loja virtual
Pensando no aspecto comercial, a Internet das Coisas possibilita a criação de um histórico do consumidor. Em outras palavras, os dispositivos inteligentes podem verificar os hábitos e comportamentos dos clientes para, a partir disso, oferecer uma experiência ainda mais integrada e responsiva.
Como a demanda para esse segmento de mercado é cada vez maior, começar a comercializar produtos com a tecnologia IoT pode ser uma estratégia lucrativa para as empresas. Outra vantagem é que o ticket médio das compras tende a aumentar, já que artigos desse tipo geralmente têm um custo mais alto.
Mas, além de revender itens de IoT, os lojistas podem usar a inteligência artificial a favor do próprio negócio. Há dispositivos que auxiliam no controle de estoque e na gestão logística por meio da automatização de inventário e do rastreamento de produtos, por exemplo.
A Internet das Coisas também permite que as lojas entendam de fato o comportamento do público – os beacons (sobre os quais falaremos a seguir) conseguem rastrear a movimentação de clientes dentro de uma loja, identificando quais prateleiras e corredores atraem mais atenção, por exemplo.
Frente a isso, apresentamos a seguir algumas tendências de Internet das Coisas no comércio eletrônico que podem servir de inspiração para o seu negócio – tanto para revenda quanto para otimização do gerenciamento da loja:
Amazon Dash Button
O botão da Amazon permite que o cliente receba na porta de casa o produto que quiser com apenas um toque em um botão físico. O dispositivo pode ser afixado em qualquer local que o consumidor desejar, como na porta da geladeira ou na despensa. O objetivo é facilitar a reposição de produtos associando o botão físico à compra online.
O Dash Button, lançado em 2015, conecta-se ao aplicativo da Amazon via Wi-Fi. Quando o cliente aperta o botão, a compra é feita instantaneamente, e o produto é entregue rapidamente na casa do consumidor. Cada cliente pode adquirir os botões de mercadorias diversas, das categorias que preferir, como beleza, higiene, alimentação e pet. Os dispositivos custam a partir de US$ 4,99.
Apple Watch Series 3
Lançado em 2017, o Apple Watch Series 3 é um relógio inteligente, desenvolvido para dar mais autonomia a quem o utiliza. Isso porque o acessório conecta-se à internet mesmo sem ter um smartphone por perto – o que até então era requisito entre os smartwatches. O Apple Watch é o relógio mais vendido do mundo, segundo a própria empresa.
O relógio inteligente desenvolvido pela Apple conta com diversas funcionalidades. Algumas delas são: ter GPS, fazer e receber ligações, sinalizar notificações de redes sociais, realizar compras e pagamentos, registrar atividades físicas e tocar músicas. Eles custam a partir de US$ 329 no site da Apple.
Beacons
Os beacons são dispositivos que podem ser comparados a um farol de luz ou GPS. Eles emitem pequenos sinais que conseguem identificar a localização de clientes próximos ao estabelecimento – a pessoa deve estar com o bluetooth ativado e ter o aplicativo da loja instalado no celular.
Esses dispositivos inteligentes também têm a capacidade de interagir com o público: podem enviar notificações e mensagens convidando o cliente a conhecer a loja ou indicando promoções, por exemplo. Dessa forma, os beacons usam a tecnologia para chamar a atenção de quem está passando perto da loja. O vídeo abaixo (em inglês) exemplifica como funciona esse processo.
Refrigerador smart
Lembra que no início do texto comentamos sobre geladeiras com acesso à internet? Era sobre a LG InstaView Door-In-Door que estávamos falando. Esse refrigerador, que ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, tem uma tela touchscreen que funciona como um tablet em uma das portas. Quando escurece, essa interface revela o interior do refrigerador.
Por meio do sistema Windows 10, o dispositivo permite que o consumidor execute diversas funções, como instalar aplicativos, programar avisos de produtos que irão vencer e deixar recados na tela. Essa versão conta também com a assistente pessoal Cortana. Nos Estados Unidos, o LG Signature Fridge custa US$ 6.999.
A concorrente Samsung também lançou uma geladeira inteligente: o Family Hub Refrigerator. No entanto, é possível encontrar outros modelos de refrigeradores inteligentes à venda no Brasil com preços mais acessíveis.
Conclusão: é possível usar a tecnologia avançada da IoT a favor do seu negócio!
Os avanços tecnológicos impactam diretamente o modo de consumo do público, que hoje busca experiências cada vez mais conectadas, integradas e completas. Não à toa, a Internet das Coisas (IoT) tem se expandido cada vez mais.
Essa tendência está trazendo para o cotidiano de pessoas comuns as inovações mais recentes ligadas à tecnologia e inteligência artificial. Por meio dela, diferentes dispositivos, objetos e acessórios conseguem se conectar à internet e executar tarefas com certa autonomia.
Nesse contexto, os lojistas devem aproveitar a IoT para investir em novos nichos comerciais e, a partir disso, aumentar o faturamento. Conforme explicamos, a Internet das Coisas oferece inúmeras oportunidades aos empreendedores, seja para a otimização de gestão, revenda de mercadorias ou criação de novos produtos.
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