Muitos donos e donas de lojas físicas ainda veem como um tabu a venda online. Essa crença nasce da ideia de que é preciso entender profundamente de tecnologia para entrar nesse mercado, ou que é necessário um grande investimento financeiro para viabilizar o negócio.
Essa visão é propagada por pessoas sem conhecimento sobre o assunto. Embora todos os fatos citados ainda sejam realidade em casos muito específicos, essa não é mais a regra geral no comércio eletrônico (confira a prova aqui e aqui). O setor vive um processo de evolução constante, incorporando novos serviços e recursos que evitam essas situações de forma simples e prática.
Hoje, já existem sites para vendas online que exibem os seus produtos como se fossem grandes prateleiras virtuais. São os chamados marketplaces, que vamos conhecer aqui. Além deles, existem outras maneiras de conquistar clientes online: é o caso das redes sociais, por exemplo.
O fato é que 55% dos consumidores preferem comprar online, e a sua loja precisa se adequar. Afinal, quanto maior a diversificação, maiores as chances de expandir seu negócio, vender mais e fidelizar os clientes.
Vamos conhecer esse mundo e quebrar as barreiras do mundo digital? É só continuar lendo!
Venda online fora do e-commerce: por onde começar
Na hora de vender online, muitos lojistas confundem ter um e-commerce com ter uma loja própria. Mas esses dois conceitos não são iguais.
Quando falamos em e-commerce, estamos nos referindo a todo tipo de comércio que se dá de forma digital — desde a divulgação até a finalização do pagamento. Já uma loja virtual própria é como ter a sua loja física, só que nos meios online.
Uma estratégia não exclui a outra, mas é importante saber que, independentemente da escolha, haverão pontos negativos e positivos.
Quando você escolhe ter uma loja virtual própria, criada do zero, sem o apoio de ferramentas já existentes no mercado, é natural que o custo seja mais alto: tanto para implementação quanto para divulgação e manutenção.
Já quando você se utiliza de plataformas já existentes para anunciar seus produtos (como marketplaces e redes sociais), fica mais fácil garantir a sustentabilidade do negócio.
Mais uma vez: uma estratégia não exclui a outra. Pelo contrário: quanto mais canais de vendas, melhor. Afinal, você não pode depender de uma única fonte para garantir todo o seu faturamento.
Marketplace: uma megaloja ao seu dispor
Por que criar uma loja virtual do zero quando você pode utilizar uma estrutura pronta e gerenciada por terceiros?
Esse é o caso dos marketplaces: uma infraestrutura completa e segura, geralmente de grandes redes varejistas, que abrem espaço para outros vendedores. É como se você ganhasse prateleiras para exibir seus produtos em uma loja super movimentada.
Ou seja, você tem toda a estrutura e visibilidade desses sites ao seu dispor. As empresas ficam responsáveis pela divulgação e gestão técnica da plataforma, e você só terá que se preocupar em vender e entregar os pedidos no prazo.
Dentre os marketplaces mais conhecidos do público estão Americanas, Shoptime e Submarino (do grupo B2W), Mercado Livre, Amazon, Magalu e Shopee.
O melhor de tudo é que os consumidores já estão acostumados com esse tipo de plataforma, e 79% confia totalmente nos marketplaces para fazer suas compras.
Mas atenção: já falamos aqui sobre a importância de diversificar os canais. Por isso, é interessante que seus produtos estejam na maior quantidade de lugares possíveis. Para não se perder, é interessante ter um sistema que centraliza a gestão em um só lugar.
É o caso do olist store. Com ele, o lojista tem uma verdadeira loja virtual já integrada às principais redes varejistas do país. Além disso, é possível gerenciar em uma única plataforma o cadastro de produtos, a gestão de pedidos, a administração financeira e o controle logístico de todas as vendas.
Assim, você não precisa perder tempo estudando tecnologia ou construindo uma loja virtual do zero. Basta estar com a documentação em dia e ter fotos e textos de descrição dos produtos para começar a vender nos diferentes marketplaces, sem se perder nos diferentes canais.
Vantagens e desvantagens de vender em marketplace
Ainda que os marketplaces sejam ótimos espaços de venda, é preciso entender seus pontos positivos e negativos. Vamos começar pelas vantagens.
Ótima audiência para começar a vender online
Quem está começando a vender online encontra uma grande barreira: conquistar novos clientes. Mas, se os seus produtos estão em um marketplace já conhecido, a chance de eles serem encontrados é muito maior.
Divulgação extra sem pagar caro
Os grandes varejistas geralmente investem alto em campanhas de marketing. Isso atrai mais visitantes para os marketplaces, e você, lojista, não precisa se preocupar com as estratégias de divulgação. Além de não precisar gastar mais para colocar seus produtos em evidência.
Investimento inicial reduzido
Como o marketplace já tem toda a infraestrutura de venda e divulgação em um só lugar, você terá um custo muito menor se comparado ao investimento necessário para abrir sua própria loja. Assim, você consegue alocar seu dinheiro de forma inteligente, garantindo o caixa da empresa ou adquirindo mais produtos para venda online.
Essas são as principais vantagens de estar em um marketplace. Mas como nada é perfeito, você também precisa considerar as desvantagens desse modelo.
Concorrência mais acirrada
Se considerarmos o marketplace como um shopping virtual, saiba que muitos outros lojistas estarão disputando a atenção dos consumidores — vendendo os mesmos produtos que você, inclusive.
Você paga por tudo o que vende
A economia de não precisar investir em campanhas de divulgação, por exemplo, é compensada nas taxas do marketplace. As comissões costumam ser altas, e é importante verificar a política de cada canal antes de começar a cadastrar seus produtos por lá. Uma dica é garantir que o seu preço seja competitivo, mas sempre prestar atenção na margem de lucro, considerando essas taxas.
Mesmo com esses pontos a serem considerados, se você usar as estratégias certas, é possível tirar proveito dos marketplaces e garantir que os seus produtos sejam vistos e comprados pelos consumidores.
Uma das estratégias é usar uma solução centralizadora, que permite administrar diversos marketplaces em um só lugar: é o caso do olist store, uma plataforma completa para vender em vários marketplaces ao mesmo tempo. O melhor de tudo é que ela garante diversos benefícios que facilitam a rotina dos lojistas, como:
- Serviço de otimização de catálogo, para avaliar os anúncios e propor melhorias.
- Ferramenta de análise de competitividade, que monitora os preços da concorrência e sugere o valor ideal para seu produto.
- Serviços logísticos e transporte, com uma tabela de frete competitiva.
- Gestão operacional simplificada, para vender em mais de 15 marketplaces de uma só vez, gerenciando tudo em um único painel.
Assim fica mais fácil usar o sistema a seu favor, não é? Mas nem só de marketplaces vivem as lojas online. Existem outras maneiras de diversificar seus canais de vendas. Confira!
Redes sociais
As redes sociais são uma ótima porta de entrada para vender online. Se no marketplace temos o problema da audiência, aqui, o investimento pode ser menor e ainda assim garantir muitos compradores. Tudo depende da estratégia escolhida.
Lembre-se apenas de uma coisa: nas redes sociais, é indispensável que os seus produtos conversem com o público certo. Por isso, trabalhar com o conceito de personas.
Além disso, adaptar os anúncios para cada rede social é indispensável. Vamos conhecer as principais, onde a sua loja pode estar presente.
WhatsApp Business
Quando 83% dos consumidores utiliza o WhatsApp para compras, esse canal precisa fazer parte da sua estratégia. O ideal é que a sua loja tenha um número próprio — e que não seja pessoal.
O WhatsApp tem um aplicativo para a versão Business, com algumas ferramentas que ajudam na organização da loja, como: mensagens prontas, para padronizar o atendimento; etiquetas, para organização das conversas; e até horário de expediente, para que seu cliente saiba quando seu time estará disponível.
É só ter um número de celular, baixar o aplicativo e começar a configurar. É bem parecido com o WhatsApp pessoal.
Mas tenha atenção: a depender do volume de conversas, talvez o seu time não dê conta dos atendimentos, gerando uma experiência ruim para o consumidor. É importante ficar de olho se todas as conversas estão sendo respondidas.
Ainda assim, é um ótimo canal para estar presente, visto que é o aplicativo de mensagens preferido pelos brasileiros, e 57% dos consumidores usa o WhatsApp para falar com as empresas durante a compra.
Loja do Instagram
Outra opção para vender nas redes sociais é usar a loja do Instagram. Lá, os consumidores têm acesso direto ao preço e às especificações dos produtos, com uma grande vantagem: o aplicativo é super visual.
Ou seja, os usuários já estão ali preparados para verem coisas bonitas. Se a sua loja conseguir criar boas fotos, ela já vai sair na frente nas vendas pelo Instagram.
Link de pagamento
Na hora de pagar, o que fazer se você optou por vender pelas redes sociais sem uma loja virtual por trás? É só enviar um link de pagamento.
De forma nada burocrática, é só encontrar empresas que forneçam esse serviço (como a Pagar.me e a Wirecard), cadastrar os produtos na plataforma de pagamento e enviar o link gerado para o cliente. Pronto! O checkout está feito, sem precisar de uma loja virtual completa.
Tudo pronto para vender online sem ter um site?
Depois de todas essas dicas, conseguimos desmistificar a venda online sem ter um site? Se sim, chegou a hora de colocar a mão na massa e optar pelas melhores estratégias para se diferenciar no digital.
Caso queira iniciar com as redes sociais, nós já mostramos os caminhos. E, se os marketplaces estão na sua lista de prioridades para vender online, conte com o olist store para simplificar a sua rotina e garantir mais vendas. Para ter mais informações, preencha o formulário abaixo e explicaremos tudo para você!