Nas últimas semanas, centenas de lojistas têm buscado alternativas ao e-Sedex para realizar a logística de entrega dos produtos.
Essa procura tem origem no fato de que a descontinuidade do serviço, anunciada recentemente pelos Correios, surpreendeu muitos comerciantes que concentravam toda a operação logística nesse método.
A partir do dia 31 de dezembro de 2016 todos os contratos firmados nessa modalidade estão suspensos e nem mesmo a postagem com Pré-listas de postagens já emitidas será possível.
A medida faz parte de um processo de reestruturação da estatal que visa reverter os prejuízos sofridos pela empresa, que somaram R$ 2,1 bilhões em 2015.
O e-Sedex foi criado exclusivamente para as lojas virtuais e tinha como principal diferencial oferecer o mesmo preço do PAC (entrega convencional), com a qualidade e o prazo reduzido do Sedex, garantindo agilidade nas entregas.
Estima-se que ele também seja responsável por 30% do faturamento das agências de Correios brasileiras, conforme a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost).
Frente a essas mudanças, o desafio dos lojistas é encontrar uma opção logística que ofereça a mesma agilidade e preço competitivo do e-Sedex sem comprometer o desempenho do negócio.
Felizmente, com um pouco de pesquisa e alguns ajustes operacionais é possível encontrar opções logísticas que podem substituir o e-Sedex sem prejudicar a operação da loja virtual, seja em um canal próprio ou nos marketplaces. Listamos essas opções a seguir:
Transportadoras
As transportadoras têm sido cada vez mais utilizadas pelos e-commerces brasileiros. Isso está ligado ao fato de que boa parte dos consumidores tem aceitado pagar mais pelo frete em troca de vantagens como a entrega ultrarrápida, feita em até dois dias após a conclusão da compra.
Muitas lojas também têm investido nessa opção como uma estratégia para reduzir a dependência da estatal frente a riscos como a ocorrência de greves. Além disso, a negociação direta com as transportadoras amplia o poder de barganha em termos de preço e possibilita maior flexibilidade na operação.
A loja pode apostar nessa estratégia de duas formas: por meio de um contrato direto com uma empresa ou utilizando plataformas de gestão integrada, como o Axado.
Também é possível recorrer a serviços oferecidos pelas próprias transportadoras. Um exemplo é o e-Total, oferecido pela Total Express, que conta com vantagens como a coleta grátis e é voltado para pequenas e médias empresas.
Mandaê
Outra alternativa ao e-Sedex é terceirizar toda a operação logística do e-commerce. Para isso, serviços como a Mandaê podem ser uma boa alternativa.
A empresa realiza o serviço de coleta do produto, embalagem e envio ao consumidor final. Esse envio pode ser feito pelos Correios ou por transportadora, seguindo a tabela padrão de valores da estatal. Quem possui um grande volume de produtos postados pode obter um desconto nos valores.
Além da cobrança de uma taxa pelo serviço, é importante observar que a empresa ainda não atua em todas as regiões do Brasil, fazendo com que essa não seja uma alternativa para 100% dos lojistas.
Loggi
Quem deseja investir no envio expresso de produtos pode considerar a Loggi como uma opção. A empresa tem foco em entregas programadas para o mesmo dia ou o dia seguinte, oferecendo também serviços como a coleta.
Nesse caso, é importante considerar que existe uma dupla restrição: a empresa está presente apenas em algumas cidades, de modo que o envio expresso também só pode ser feito para determinadas regiões.
Demais serviços dos Correios
Mesmo com o fim do e-Sedex, ainda existem outras opções de serviços oferecidos pelos Correios para realizar o envio de mercadorias. As principais opções são o PAC, que oferece entregas mais econômicas, e o Sedex, que garante o envio com maior agilidade.
Caso o volume de pacotes enviados seja elevado, vale a pena avaliar a consolidação de um contrato com os Correios, no qual é possível conseguir valores mais baixos para o envio. Entretanto, essa decisão deve ser bem planejada, já que há uma cota mínima de envios que precisará ser cumprida.
Olist
Outra opção para compensar o fim do e-Sedex é recorrer a soluções mais abrangentes, que gerem vantagens na logística e em outras etapas da gestão das vendas online.
Esse é o caso do Olist. Além de oferecer uma solução descomplicada para a negociação, venda e gestão nos maiores marketplaces do Brasil, você também conta com o serviço Olist Envios, que permite o envio das mercadorias sem custos.
Possuímos um contrato firmado com os Correios que não segue a modalidade e-Sedex. E como trabalhamos com um volume elevado de envios, conseguimos descontos que podem chegar a até 40% em determinadas rotas. Dificilmente um contrato direto entre uma pequena loja e os Correios seria capaz de gerar essa mesma vantagem.
Conclusão
O fim do serviço e-Sedex não inviabiliza a operação logística de qualquer loja online. Ele apenas exige certas mudanças e adaptações, mas que não necessariamente vão significar um custo extra para o negócio.
Ainda assim, é importante lembrar que antes de escolher determinada opção é fundamental realizar simulações e cálculos com base no histórico e nas médias de postagens. Isso vai permitir que você escolha o serviço mais adequado à realidade da sua loja.
Ainda não sabe como encontrar alternativas ao e-Sedex? Envie sua dúvida para nós!
Excelente Post!!!
Parabéns!!!
Muito bacana. Abraços!