O que é e-commerce: como funciona, para que serve, vantagens e dicas úteis!

 

E-commerce vem de electronic commerce, que significa comércio eletrônico na tradução do inglês. O termo refere-se às transações comerciais realizadas pela internet – via computadores, celulares, tablets e demais dispositivos móveis – e também aos sites de venda de marcas próprias.

O e-commerce oferece inúmeras vantagens a lojistas e consumidores. Porém, é preciso entender as particularidades e características desse modelo de negócio para aproveitar ao máximo o seu potencial.

Saber o que são sites B2B, B2C, C2C e D2C e conhecer as diferenças entre plataforma de e-commerce e marketplace, por exemplo, são algumas das coisas que você vai aprender aqui.

Mas antes de prosseguirmos, vale um destaque para a grafia da palavra. Muita gente tem dúvida sobre como se escreve “e-commerce”. Há quem escreva ecommerce, e commerce, ecomerce, entre outras variações. Entretanto, por se tratar de uma palavra brasileira adaptada do inglês, a escrita mais recomendada é e-commerce, OK? 

Então agora que já estamos com isso alinhado, é hora de você entender TUDO sobre como funciona o e-commerce e quais são seus benefícios. Veja a seguir os tópicos deste post e vá direto para o que mais te interessa:

O que é e-commerce e para que serve

Primeiramente, é importante reforçar que há diferenças entre as categorias de comércio online, especialmente em relação a e-commerces e marketplaces: 

  • Um e-commerce, propriamente dito, representa uma única marca/empresa
  • Marketplaces trabalham com diferentes lojistas, ou seja, servem de intermediários entre vendedores e clientes – falaremos sobre isso mais à frente

O comércio virtual é uma excelente alternativa para as empresas que desejam ganhar visibilidade, alcançar novos públicos, trabalhar com produtos de nicho, reduzir os gastos e aumentar as vendas. 

Além disso, uma parcela cada vez maior da população virou adepta das compras online. Conforme pesquisa da Neotrust, com dados do primeiro trimestre de 2022, “o número de clientes únicos continua em alta no e-commerce brasileiro, pulando de 23,3 milhões para 24,2 milhões – uma variação positiva de 5,4%”.

Hoje, é possível vender praticamente qualquer tipo de produto pela internet, incluindo alimentos, automóveis e imóveis, por exemplo. Como resultado, muitas empresas tradicionais do varejo físico estão investindo no e-commerce próprio para reforçar a presença digital, acompanhar as tendências do mercado, diversificar os canais de venda e oferecer ao público soluções mais práticas e tecnológicas.

Um e-commerce serve como uma loja virtual para o seu negócio, com vitrine de produtos e serviços, gerenciamento de estoques, recebimento de pedidos, acompanhamento das vendas, e tudo que envolve o dia a dia de um comércio. No próximo tópico, explicamos um pouco mais sobre os tipos de e-commerce. Acompanhe!

Como funciona o e-commerce

Ter o site de vendas da sua marca pode parecer um quebra-cabeças, mas ao entender o funcionamento de um e-commerce é possível se planejar e colocar suas ideias em prática. 

Uma compra no e-commerce começa com o cliente buscando o que ele precisa ou quer consumir. Seja pelo Google, Instagram, Facebook, TikTok, ou qualquer outro meio, a sua marca precisa estar disponível na internet para ser encontrada. Como fazer isso? Abaixo explicamos, de maneira resumida, como funciona o e-commerce:

Produtos, serviços e estoque: antes de tudo, é necessário que a sua operação tenha bons fornecedores e um local adequado para armazenar os produtos. No caso de serviços, garanta que sua equipe esteja sempre atualizada e bem qualificada. Não adianta ter um e-commerce sem uma boa preparação do que você vai colocar à venda.

Plataforma de e-commerce: quando estamos na rua ou em um shopping, antes de entrar em uma loja, os clientes são atraídos pela vitrine. No e-commerce, a sua vitrine é o seu site de vendas. Por isso, é importante escolher uma plataforma que possibilite que a identidade da sua marca seja transcrita no layout, fontes, posicionamento, etc. 

Depois deste contato, o cliente vai procurar o que a sua loja oferece. Atente-se em como os produtos e serviços serão apresentados, com detalhes de descrição, fotos e vídeos. Além disso, escolha uma plataforma que ofereça uma navegação rápida e sem quedas para que seu cliente não desista da compra por problemas técnicos. 

Lembre-se também que as compras no e-commerce podem ser feitas por meio de um computador, tablet ou smartphone, por isso a loja precisa ter uma boa experiência de compra para qualquer que seja a opção utilizada.

Ao colocar os produtos no carrinho, o cliente é encaminhado ao checkout, basicamente aquele momento que vamos ao caixa para fechar a compra. Assim como em uma loja física, alguns dados são requisitados, como: nome, endereço e e-mail. No e-commerce o fornecimento destas informações são obrigatórias para que o produto seja enviado, além da necessidade do cálculo de frete e envio da nota fiscal.

Por último, o pagamento. As opções que a sua loja online oferece são disponibilizadas e o cliente escolhe a melhor forma de pagamento. Sua operação recebe a confirmação e prepara o produto para envio.

Meios de envio: com a compra paga, sua loja pode enviar os produtos via Correios ou transportadoras. Para e-commerces locais, também há opções de motoboys ou até mesmo entrega própria. A logística reversa também deve ser considerada em casos de troca ou devolução.

Serviço ao cliente: assim como nas lojas físicas, é importante que o e-commerce garanta clientes recorrentes, recompras e indicações. Uma venda não acaba no envio do produto. No comércio eletrônico, é ainda mais fácil manter contato com os clientes no pós-compra, seja por e-mail, telefone ou WhatsApp. 

Agora ficou mais claro sobre como é o funcionamento do e-commerce👉 Continue neste artigo que tem muito mais informações sobre o assunto.

Como o e-commerce surgiu?

Por ter a internet como base de suas transações, podemos pensar que o e-commerce surgiu com a popularização do acesso à internet nos anos 2000. Porém, na década de 70, nos Estados Unidos, temos o início desta evolução com a troca de solicitação de pedidos por meio de arquivos. Basicamente, a loja recebia a informação de que o cliente tinha interesse em um produto ou serviço com o compartilhamento de documentos feitos pelo EDI (Eletronic Data Interchange).

Alguns anos depois, em 1979, o inglês Michael Aldrich criou o primeiro shopping online, com transações eletrônicas B2C e B2B. A partir de então, o interesse pela novidade passou a se popularizar e, na década de 90, gigantes como Amazon e eBay começaram a investir no e-commerce.     
No Brasil, o primeiro e-commerce foi fundado em 1995: o Book Net, de Jack London. Em 1999 a loja foi vendida e renomeada como Submarino. Sim, a marca que conhecemos atualmente e é um grande representante do e-commerce brasileiro.

Tipos de e-commerce

Agora que você já sabe como o comércio eletrônico é relevante, é hora de entender um pouco mais sobre os principais modelos de e-commerce utilizados pelas empresas e lojistas. A seguir, explicamos também quais são as diferenças entre e-commerce e marketplace. Confira!

B2B (Business to Business)

O e-commerce B2B é aquele relacionado ao comércio entre empresas. Na prática, são marcas que têm como clientes outras marcas, não conversando diretamente com o cliente final. Esse modelo geralmente engloba produtos como matérias-primas, peças de automóveis e maquinários, mas também pode abranger outros tipos de mercadorias, desde que sejam para outras empresas.

A relação comercial B2B tem certas especificidades, como público-alvo restrito, transações com maior volume financeiro e processo de compra mais complexo e burocrático. O olist é um exemplo de negócio B2B, já que tem um serviço exclusivo focado em lojistas que desejam vender em marketplaces.

B2C (Business to Consumer)

O modelo B2C é o mais tradicional e corresponde às transações realizadas entre empresas e consumidores finais. Ou seja, toda loja que vende os seus produtos diretamente aos clientes finais entra nesta categoria. Por essa razão, a estratégia B2C é adotada pela maioria dos varejistas tradicionais, que não precisam de intermediários para atender aos clientes.

Algumas das características do B2C são: público-alvo amplo, maior número de consumidores e ticket médio geralmente mais baixo, por exemplo. Este modelo também permite que os lojistas trabalhem com inúmeras categorias e vendam uma infinidade de produtos. Um exemplo de e-commerce B2C é a Yuool.

B2E (Business to Employee)

Quando o colaborador da empresa é seu cliente final, ou seja, os funcionários consomem o próprio produto, de forma estruturada, por meio de lojas, áreas ou e-commerces restritos para este público.

Esta pode ser uma maneira de auxiliar na qualidade de vida dos funcionários, aumentar o sentimento de pertencimento, além de dar a oportunidade para os colaboradores realmente trabalharem com algo que conhecem e utilizam.

B2G (Business to Government)

As relações comerciais entre empresas e governo é uma prática comum e que pode ser uma opção extra ao seu negócio, seja com negociação de serviços ou produtos. Por se tratar de dinheiro público, é necessário que a sua empresa seja aprovada em licitação, com regras e deveres impostos pelo Governo, a fim de garantir o melhor uso deste investimento.

C2B (Consumer to Business)

No mundo digital, é cada vez mais comum que consumidores prestem serviços a empresas, com divulgação de produtos e serviços ou permuta. Alguns influencers são um exemplo do modelo C2B: quando um cliente faz um trabalho para a empresa. Não necessariamente o pagamento é em forma de permuta, podendo ser remunerado de forma tradicional.

C2C (Consumer to Consumer)

O comércio C2C, por sua vez, é realizado entre consumidores finais, que comercializam produtos entre si. É uma relação mais informal que as anteriores, já que pode acontecer por meio de redes sociais e fóruns de discussão. Porém, há muitos sites conhecidos que intermediam transações entre os clientes, como o Ebay, o Enjoei e o Mercado Livre.

Uma prática comum neste modelo é o comércio de itens usados em páginas de venda e troca de produtos, funcionando como “brechós online”. Transações desse tipo tendem a abranger um público amplo e ter um ticket médio mais baixo.

D2C (Direct to Consumer)

O comércio atacadista representa bem o modelo D2C, que é realizado entre fabricantes e consumidores finais. Por meio dele, o cliente pode comprar diretamente do fornecedor, pagando valores mais acessíveis – por isso o termo “preço de fábrica”. As empresas vendedoras podem ser, além de fabricantes, indústrias, franqueados, distribuidores, entre outros.

Algumas das categorias que vêm trabalhando com este tipo de relação comercial são as de roupas e calçados, têxtil, eletrodomésticos e automóveis. A Tesla é uma marca que trabalha com o comércio D2C, já que vende os seus carros diretamente para os clientes finais, sem mediação de concessionárias.

Quais as vantagens do e-commerce?

Ter a sua operação em um e-commerce não é mais um “segundo passo” do negócio ou uma opção. É imprescindível estar presente na internet e, muitas vezes, pode ser o início de uma carreira empreendedora. Se você ainda tem dúvidas, listamos abaixo 5 vantagens do e-commerce:

• Menor custo operacional

Uma operação física tem alto custo fixo, como aluguel, água, luz e segurança. Dependendo do ramo do seu negócio, essa lista fica ainda maior. No e-commerce, é possível começar com um laptop, acesso à internet e alguns produtos ou serviços. E para manter tudo funcionando, há várias opções de ferramentas online e integrações que otimizam o custo e, com certeza, ainda fica muito mais barato que manter um local físico.

• Não há restrição geográfica

Com um bom planejamento logístico, não há limites geográficos para a sua operação. É possível vender até onde você quiser, para pessoas do mundo todo, aproximando sua marca dos seus clientes, onde quer que ele esteja.

• Funcionamento 24/7

Seus clientes visitando sua loja e olhando os seus produtos todos os dias, a qualquer hora. Uma situação assim é muito difícil no comércio offline. No e-commerce você pode ter sua loja aberta e pronta para realizar vendas, independentemente de dia e horário, sem precisar de grandes investimentos. Seu atendimento pode ser automatizado para cobrir os horários em que você ou seus funcionários não estão online e suas vendas continuam crescendo.

• Monitoramento de resultados

Uma das grandes vantagens do e-commerce é ter os dados de compras e dos clientes à sua disposição. Com isso, você pode entender seu consumidor, analisando sua jornada dentro da loja, gatilhos de compra e até carrinhos abandonados. A partir dessas análises, criar uma campanha direcionada para o seu tipo de cliente ou incentivar uma segunda compra fica ainda mais fácil.

• Facilidade em chegar ao cliente

Diferente de uma loja de rua ou no shopping, onde é necessário esperar o cliente ir até a sua loja, no e-commerce a sua marca pode ir até o cliente. Os consumidores já estão online e buscam soluções e opções na internet, além da facilidade em criar anúncios para que novos clientes sejam impactados pela sua marca.

Diferenças entre e-commerce e marketplace

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que diferencia os e-commerces próprios dos marketplaces. Por isso, nós preparamos um infográfico especial para explicar tudo sobre as características de cada modelo de negócio! Veja a seguir e tire as suas dúvidas.

E-commerce próprio

O e-commerce funciona como uma loja virtual e representa um excelente canal de venda online para as empresas. Na prática, significa que o lojista pode comercializar os seus produtos por meio de um site exclusivo e personalizado e, se preferir, centralizar ali as suas operações. Alguns vendedores utilizam o e-commerce como fonte alternativa de vendas, associando-o à loja física, por exemplo – esse é o caso da Charlô.

Uma infinidade de mercadorias pode ser vendida por meio dos e-commerces, que abrangem praticamente todo tipo de categoria. Produtos como roupas, artigos de decoração, brinquedos, eletroeletrônicos e alimentos, por exemplo, podem ser vendidos pela internet atualmente. Alguns e-commerces de destaque da plataforma Vnda by olist são os sites GE Beauty, Desmobilia e Bolovo.

Abaixo, apresentamos os principais benefícios do e-commerce próprio:

  • Centralização: O lojista tem total controle sobre o processo de venda, desde a definição do layout do site até o atendimento ao consumidor final;
  • Autonomia: A loja tem a liberdade de personalizar o site de acordo com a identidade da marca e investir em campanhas promocionais e de marketing;
  • Gestão de marca: Essa é uma boa estratégia para tornar a marca mais conhecida, estreitar a reputação com o público e ganhar reputação online e offline;
  • Destaque: Por ser um espaço de venda de uma única loja, a marca não terá que dividir espaço com concorrentes.

 

Marketplace

Ao contrário dos e-commerces próprios, os marketplaces funcionam como shopping centers virtuais, nos quais empresas de diferentes marcas e localizações podem vender os seus produtos. Isto é, eles fazem papel de intermediadores nas transações entre empresas e consumidores. Com isso, os clientes conseguem encontrar em único canal produtos de inúmeras categorias e diferentes marcas.

Há marketplaces que trabalham com segmentos diversos, como o Mercado Livre, mas existem também os que são especializados em nichos, a exemplo do Elo7, focado em artesanato. Com o crescimento do modelo, grandes redes varejistas passaram a abrir espaço para outros lojistas anunciarem produtos, como é o caso da Saraiva.

As principais vantagens desse tipo de negócio são as seguintes:

  • Alta visibilidade: Os principais marketplaces brasileiros recebem milhões de visitantes mensais, o que é excelente para a exposição dos produtos;
  • Abrangência geográfica: O lojista tem a possibilidade de divulgar a marca para clientes de todo o país, ampliando a região geográfica de atuação;
  • Portfólio variado: As lojas podem trabalhar com produtos de diversas categorias, sem precisar restringir o portfólio a poucos produtos/segmentos;
  • Facilidade tecnológica: Em troca do pagamento de uma comissão pelas vendas, o lojista pode aproveitar a estrutura tecnológica já pronta dos marketplaces.

Estatísticas do e-commerce no Brasil

A expansão do e-commerce está transformando o comércio e se tornando cada vez mais relevante para a economia mundial. Porém, ainda há quem tenha dúvidas sobre as vantagens do comércio eletrônico.

Pensando nisso, separamos alguns dados que comprovam o incrível potencial do modelo e que demonstram por que ele veio pra ficar. 

  • O e-commerce brasileiro cresceu 6% em vendas no primeiro semestre de 2022, em comparação ao ano anterior, com um total de R$118,6 bilhões, de acordo com a 46ª pesquisa Webshoppers.
  • São 49,8 milhões de compradores online no Brasil no início de 2022. Um crescimento de 18% em relação a 2021.
  • Alimentos e bebidas é a categoria destaque, com aumento de 128% de pedidos. Em seguida, ficaram as categorias Perfume e Cosméticos (+24%); Bebês e cia (+17%); e Saúde (+15%).
  • Segundo pesquisa da Retail X, em 2022, o e-commerce brasileiro teve o maior crescimento da América Latina e maior parcela de tráfego da web para varejistas da América Latina, com 84%.

post imageMétodos de busca no e-commerce: sites de busca, redes sociais e digitar nome da loja são os principais meios de chegar às lojas virtuais | Fonte: Webshoppers 46 (Ebit|Nielsen e Bexs)

Depois de conferir dados atualizados que comprovam como o e-commerce brasileiro é promissor, chegou o momento de você entender um pouco mais sobre as vantagens de ter um site próprio!

E-commerce na prática: como criar uma loja virtual

A criação de um e-commerce próprio envolve planejamento, visão estratégica e execução. Listamos a seguir 17 fases importantes desse processo e detalhamos cada uma delas neste passo a passo de como criar uma loja virtual:

  1. Ideia inicial
  2. Escolha o seu mercado
  3. Identifique seu público
  4. Vender!
  5. Automatização
  6. Escolha sua plataforma de e-commerce
  7. Selecione os fornecedores
  8. Formalização
  9. Conheça a Lei do E-commerce
  10. Otimize seu catálogo
  11. Layout personalizado
  12. Defina os meios de pagamentos
  13. Estruturação da logística
  14. Integração de ERP
  15. Investimento em Marketing
  16. Datas comerciais e promoções
  17. Atendimento ao cliente

Para criar um e-commerce próprio para a sua marca, você pode contar com um desenvolvedor ou uma plataforma de e-commerce.

Desenvolvedor

Para criar um e-commerce via programador ou desenvolvedor, é preciso muito tempo e alto investimento. Isso porque o profissional precisará criar o projeto do zero, além de garantir que sua loja virtual tenha funcionamento estável e com navegação de qualidade. 

Garanta que o profissional escolhido tenha experiência no desenvolvimento de um e-commerce, e não apenas sites. Afinal, o funcionamento de uma loja online requer muito mais funcionalidades e expertise do que um site de divulgação.

Plataforma de e-commerce

As plataformas de e-commerce são soluções disponíveis no mercado para quem quer começar a vender online, com marca própria, mas não entende de programação. Ou seja, este tipo de solução já tem uma base pronta, com toda a estrutura necessária para criar uma loja virtual com investimento baixo e rapidez.

As ferramentas certas podem facilitar muito, não somente a criação da sua loja virtual, mas todo o desempenho de vendas e crescimento da sua marca. A Vnda by olist é a plataforma de e-commerce do nosso ecossistema com soluções para o varejo, com tecnologia omnichannel de ponta para a sua empresa.

Quais as métricas do e-commerce?

Ao criar um e-commerce, é fundamental acompanhar os dados do seu negócio de perto para garantir o crescimento saudável e escalável da empresa e identificar possíveis gargalos na operação. Tenha atenção especial a estes indicadores:

  • Tráfego = Número de visitas que o site recebe
  • Taxa de conversão = Número de vendas ÷ Número de visitas no site
  • Ticket médio = Faturamento ÷ Número de vendas
  • Taxa de rejeição = Número de sessões únicas do site ÷ Número total de sessões
  • Taxa de abandono de carrinho = 1 – (Número de vendas ÷ Número de carrinhos criados) X 100
  • Tempo de compra = Duração das sessões no site
  • CAC = Custos de aquisição de clientes ÷ Número de novos clientes
  • ROI = (Faturamento – Custos) ÷ Custos. É o retorno financeiro sobre o investimento realizado.
  • LTV = Ticket médio X Número médio de compras no ano X Tempo médio de relacionamento

Como fazer a gestão do seu e-commerce?

No geral, a gestão de um e-commerce é mais simples do que um comércio físico. Isso porque todas as informações já estão disponíveis de maneira digital e, se você se organizar, qualquer decisão pode ser tomada de maneira rápida e com segurança. Abaixo reunimos algumas dicas para a gestão do e-commerce da sua marca.

  1. Planejamento: tenha um plano de negócios robusto antes de abrir seu negócio. Vender na internet é fácil, mas também exige estruturação e disciplina.
  2. Estoque: apesar de vender online, os produtos precisam de um estoque físico. Garanta que este espaço esteja sempre organizado para manter seu fluxo de distribuição e entrega, além do gerenciamento do mesmo.
  3. Marketing digital: da mesma forma que sua marca tem um mundo de clientes para alcançar, os clientes também têm milhões de opções para escolher e comprar. Por isso, investir em marketing digital é essencial para alcançar vendas e resultados.
  4. Sistema de gestão: um bom ERP não requer grandes investimentos e vai ser a ferramenta mais usada na sua gestão para automatizar suas tarefas e centralizar as informações. Pesquise as opções que se adequam à sua empresa e não dependa apenas de caderninhos e planilhas. 

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O que fazer para ter sucesso nas vendas online

Com o objetivo de ajudar o seu negócio, separamos 7 dicas imperdíveis de estratégia de vendas que podem ajudar você a ter um excelente desempenho no e-commerce. Então salve este artigo e anote as sugestões – os resultados com certeza serão surpreendentes! Acompanhe:

1. Definir uma estratégia comercial

O primeiro passo para alcançar o tão esperado sucesso de vendas é definir uma estratégia comercial eficiente. Sem planejamento e dedicação, é muito difícil ser bem sucedido. Por isso, reflita sobre os valores e objetivos da sua empresa e avalie quais são as prioridades.

Também é fundamental identificar o público que a sua marca deseja atingir – faixa etária, gênero, localização etc. Dessa forma, você conseguirá fazer a abordagem ideal para cada perfil de consumidor e aumentar a taxa de conversão.

Outro ponto importante diz respeito à estrutura do site. Escolha uma boa plataforma de e-commerce, tenha atenção ao meio de pagamento e capriche na identidade visual e de comunicação da página. Nunca perca de vista a preocupação com a experiência do cliente.

2. Oferecer um portfólio variado de produtos

Quanto mais produtos você colocar à disposição do público, maiores serão as chances de venda. É por esse motivo que empresas que trabalham com diferentes categorias de itens costumam atrair um maior fluxo de clientes. 

Invista em um portfólio amplo, que abranja mercadorias e marcas variadas, mas sempre levando em consideração o planejamento e estratégia do seu negócio, mercado e perfil de consumidor.

Quem é do setor de moda, por exemplo, pode vender produtos como calçados, roupas, lingeries, bolsas, bijuterias etc. Outra opção é se especializar em nichos de atuação: moda fitness, feminina ou infantil são só algumas das possibilidades.

Além disso, fique atento ao mercado para identificar as tendências e oferecer aos seus clientes os produtos mais buscados. Valorize também a qualidade dos produtos: além de deixar os consumidores mais satisfeitos, isso fará com que eles retornem à sua loja e se tornem promotores da marca.

3. Promover boas ofertas para atrair clientes

Não há dúvidas de que boas promoções atraem clientes, melhoram a conversão, aumentam o ticket médio das compras e estimulam a fidelização do público. Portanto, por que não tornar as campanhas promocionais rotina na empresa? Essa é uma excelente forma de conquistar visibilidade e se destacar da concorrência.

Por essa razão, coloque a criatividade em campo para criar diferentes tipos de ações promocionais. Além de descontos padrão, você pode dar descontos progressivos, distribuir brindes, fazer sorteios e recompensar clientes que indicarem outros consumidores, por exemplo.

Só não esqueça de ter cuidado ao oferecer os descontos. Faça isso com planejamento e de maneira que não afete as finanças da empresa. Nesse sentido, é importante fazer a precificação adequada e entender qual é a margem de lucro sobre cada produto.

4. Fazer anúncios caprichados

Quem vende pela internet deve saber que o cadastro de produtos é uma das etapas mais importantes do processo de venda. Como não existe um vendedor em carne e osso para auxiliar o público, os anúncios ganham grande responsabilidade: eles precisam convencer os clientes e, para isso, devem ser claros e instigantes.

Em tal contexto, três elementos merecem atenção redobrada:

  • Título: é o primeiro contato do cliente com o produto e, por isso, deve ser informativo e detalhado. Do contrário, o consumidor nem chegará a ler a descrição. Neste post, explicamos como criar bons títulos;
  • Descrição: é responsável por convencer o cliente de que determinada mercadoria é a opção ideal. Por isso, ela deve ser convincente, cativante e criativa. Aprenda, aqui, como montar uma boa descrição.
  • Imagem: A foto tem uma grande relevância porque é por meio dela que o público terá certeza de que está comprando o produto certo. Assim, é essencial que ela tenha boa qualidade – saiba como tirar boas fotos para anúncios neste texto.

Veja o anúncio abaixo, de uma oferta da loja olist no Mercado Livre. Perceba que o título é bem objetivo e que há imagens de alta qualidade. Além disso, a avaliação do produto é muito boa – o olist é Loja Oficial no canal. Elementos como esse tornam o anúncio altamente otimizado e aumentam a taxa de conversão da loja!

Anúncio otimizado da loja Olist no Mercado Livre. | Reprodução: Mercado LivreAnúncio otimizado da loja Olist no Mercado Livre. | Reprodução: Mercado Livre

5. Investir em divulgação

Promover ações de marketing e divulgação é uma estratégia bastante indicada para quem deseja atrair tráfego qualificado para o próprio e-commerce. O ponto de partida para isso pode ser o uso de redes sociais: crie contas nas principais plataformas de interação, como Facebook e Instagram, por exemplo.

De preferência, adote um estilo visual e de comunicação personalizado, para que os clientes lembrem imediatamente da sua marca ao ver as publicações. Além disso, tenha um ritmo de postagens frequente para manter o público atualizado e estimule o engajamento dos usuários por meio de promoções, sorteios e posts bem-humorados.

Atualmente, as redes sociais também são um canal de vendas que podem aumentar não apenas a visibilidade da sua marca, como também seu faturamento.

Não esqueça de também investir em publicidade paga. Ela é importante para que a empresa conquiste ainda mais visibilidade na internet e permite que você segmente o seu público-alvo. O Google Ads e o Facebook Ads são duas ferramentas que podem ajudar o seu negócio.

6. Ter uma boa performance operacional

Ter uma operação eficiente é requisito para se destacar no e-commerce. Dar respostas ágeis aos clientes e fazer as entregas dentro do prazo são exemplos de ações que influenciam a performance da loja. Elas demonstram profissionalismo, transmitem confiança ao público e melhoram a reputação da marca.

Frente a isso, trabalhe com afinco para ter um bom desempenho operacional. Tenha atenção com todo o processo de venda e tenha em vista elementos como qualidade das mercadorias, atualização do estoque para evitar ruptura, condições das embalagens, tempo de postagem nos Correios e eficiência das transportadoras parceiras.

Lembre-se também de agir com rapidez e eficiência nos casos de trocas e devoluções (logística reversa) e de cancelamentos. Ser ágil nessas etapas é uma forma de evitar que o cliente fique ainda mais insatisfeito e se torne um detrator da sua empresa.

7. Diversificar os canais de venda

A diversificação de canais é um dos pilares de uma boa estratégia comercial. Então, quanto mais fontes de aquisição de clientes a loja tiver, maior será o público alcançado pela marca. Por isso, a dica é contar com diferentes canais de venda para oferecer aos clientes uma experiência de compra mais completa e integrada.

Ou seja, lojas que ainda não estão presentes no ambiente digital devem investir em um canal de vendas online o mais rápido possível. O e-commerce próprio é uma opção interessante porque, como já explicamos, permite que o lojista tenha autonomia para personalizar e fazer a gestão do site.

Outro caminho indicado é a venda em marketplaces, que têm tráfego alto e qualificado e grande abrangência geográfica. Mais um ponto positivo dos mercados online é o menor custo de investimento em relação à criação de um site próprio, por exemplo.

Se você deseja ingressar nos principais marketplaces do Brasil, o olist store é o parceiro perfeito para o seu negócio! Somos uma solução de vendas completa para quem quer ganhar visibilidade e competitividade em mais de 10 sites diferentes, incluindo Mercado Livre, Americanas, Casas Bahia e muitos outros.

Outra vantagem é que o olist realiza o atendimento aos clientes da sua loja. Ou seja, você não precisa se preocupar com SAC porque nós cuidamos dessa parte! Acesse nosso site para conhecer todas as funcionalidades do olist store e encontre o plano certo para o seu negócio:

5 marcas que souberam lucrar com o comércio online

1. Vencendo desafios para a criação do Kaboom!

Em 2003, dois jovens de Limeira criaram o Kaboom!, loja online que vende desde computadores a produtos de beleza. A Kaboom! fez parte do que é chamada primeira geração do e-commerce, e enfrentou todas as dificuldades iniciais, como: provar a idoneidade da loja, falta de ferramentas de pesquisa, dificuldade de pagamento das compras, a logística de entrega e o banco de dados dos produtos. Hoje é uma empresa que venceu todas essas dificuldades e está bem consolidada.

2. O caso clássico de sucesso da Netshoes

Um dos casos clássicos de e-commerce é a Netshoes. Essa empresa iniciou seus trabalhos em lojas físicas e depois decidiram migrar para a internet e tiveram as mesmas dificuldades da primeira geração que a Kaboom!. Nesse primeiro mês de loja online não conseguiram vender um produto sequer, eles optaram por não desistir e em 2012, por exemplo, obtiveram um faturamento de R$1,2 Bi.

3. O empreendendorismo da Mazaweb

Deixar de lado um emprego estável para tentar a sorte no comércio online: essa foi a ideia dos dois empreendedores da Mazaweb, uma loja diversificada que vende mochilas a lenços palestinos. Atualmente faturam R$85 mil por mês e ainda preveem um crescimento em cima deste valor.

4. O Clube do Malte fazendo da cerveja um hobby

O Clube do Malte em 2014 apresentava renda anual de mais de R$1 milhão, e hoje esse valor já deve ter aumentado bastante. Fundamentado em assinaturas que fornecem a seus compradores cervejas em aspectos mais temáticos, seus idealizadores apostaram no comércio online e no sistema de franquias e se deram bem.

5.  O produto artesanal da Giuliana Flores presente em todo Brasil

Um dos líderes do setor de floricultura é a empresa Giuliana Flores, que tem nos arranjos de flores seu carro chefe. Além de entregar arranjos e presentes em todo o Brasil, também atende o segmento corporativo. Encerrou o ano de 2014 com um crescimento de 36%, além de ter criado diversas parcerias. Em 2015 estimou um crescimento de 30% e também consolidar seu serviço de entregas rápidas que permite que a encomenda chegue ao destino em até três horas nas capitais e principais cidades brasileiras.

Lista dos principais e-commerces do Brasil e do mundo

Preparamos uma lista, em ordem alfabética, com alguns dos principais e-commerces do Brasil e do mundo – muitos deles são marketplaces! Confira:

  1. Alibaba
  2. Aliexpress
  3. Amazon
  4. Americanas.com
  5. Apple
  6. Booking.com
  7. Boticário
  8. C&A
  9. Carrefour
  10. Casas Bahia
  11. Dafiti
  12. eBay
  13. Elo7
  14. Enjoei
  15. Extra
  16. Fast Shop
  17. Gearbest
  18. ifood
  19. Ingresso.com
  20. JD
  21. Livraria Cultura
  22. Lojas Renner
  23. Magazine Luiza
  24. Mercado Livre
  25. Netshoes
  26. Otto
  27. Ponto
  28. Priceline
  29. Rakuten
  30. Saraiva
  31. Shopee
  32. Shoptime
  33. Submarino
  34. Wish
  35. Zattini

Aproveite ao máximo as oportunidades do e-commerce!

Parabéns pra você que chegou até o fim deste artigo! Depois de ler todas as informações preciosas que compartilhamos aqui, você com certeza já está mais familiarizado com o conceito de comércio eletrônico. Além de entender o que é e-commerce, para que serve e como funciona, você agora conhece as principais vantagens e métricas desse modelo e tem todas as dicas para criar sua própria loja virtual. 

Esperamos que este texto tenha esclarecido suas dúvidas e que te ajude a aproveitar ainda mais o potencial do e-commerce, tanto como cliente quanto como empreendedor. E se tiver dúvidas ou sugestões, não deixe de compartilhá-las conosco nos comentários!

Perguntas frequentes sobre e-commerce

  • E-commerce quer dizer comércio eletrônico. São transações comerciais que são efetuadas na internet, como a venda de produtos. Além disso, a denominação também é utilizada como sinônimo de loja virtual ou site de compras.
  • Um e-commerce é a loja virtual de uma marca, onde os produtos e serviços são expostos e comercializados, reunindo toda a administração de pedidos, estoque, vendas e tudo que envolve transações do varejo.
  • O cliente busca um produto ou serviço na internet, acessa a loja online da marca escolhida, seleciona os produtos/serviços desejados e coloca no carrinho de compras virtual. É possível entrar em contato com a loja por meio dos contatos disponibilizados no site. Depois de tudo escolhido, o cliente é encaminhado ao checkout, onde preenche os dados pessoais, como nome e endereço, e efetua o pagamento. A loja recebe a notificação com o pedido detalhado e separa os produtos para envio.
  • B2B (Business to Business – de empresa para empresa), B2C (Business to Consumer – da empresa para o consumidor final), C2C (Consumer to Consumer – entre consumidores), D2C (Direct to Consumer – de fabricantes para consumidor final).
  • Muitos empreendedores começam vendendo online via WhatsApp e redes sociais. É uma solução rápida e barata para quem está apenas começando. Mas se a sua marca já tem uma demanda recorrente e quer aumentar as vendas, uma plataforma de e-commerce é essencial para a organização da sua empresa, gestão e atratividade da sua marca. Comparando com o comércio offline, a venda nas redes sociais seria como as mesas montadas de maneira informal no meio de uma calçada. Já a plataforma de e-commerce oferece a profissionalização que uma loja física apresenta para quem está andando na rua e compara as duas opções.
  • A Vnda by olist preparou um guia exclusivo e completo para auxiliar empresas, de todos os tamanhos e segmentos, a definirem a melhor solução para o seu negócio. Confira neste material todos os detalhes necessários para escolher a plataforma ideal para a sua empresa.
  • As plataformas de e-commerce oferecem diversas opções de integração, inclusive com ERPs. Ao contratar sua plataforma de e-commerce, confira as opções que seu fornecedor oferece. Aproveite para conhecer o Tiny ERP, com planos e preços para todos os tamanhos de negócio!
  • Na loja virtual própria, é o vendedor que escolhe o layout, as formas de envio, formas de pagamento e cuida das campanhas. Em resumo, cada lojista tem mais autonomia para tomar suas decisões. Já o marketplace é considerado um shopping online em que diversos vendedores anunciam seus produtos. A maior vantagem é que, ao anunciar os produtos em um marketplace, o vendedor aproveita a alta visibilidade de grandes lojas para vender mais.
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