O que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C + novos modelos de negócio

o que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C 

Todo negócio é direcionado para um tipo de público específico, com um processo de entrega de valor e relacionamento próprio e uma finalidade particular. Isso chamamos de modelos de negócio que vão pautar toda a decisão de estratégica da empresa. Existem diversos modelos e vamos detalhar cada um deles neste artigo exclusivo. 

Por exemplo, você sabe o que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C👉 Não ainda? E novos modelos que fizeram a disrupção de mercado nos últimos anos? Neste post, você poderá conferir o significado dos principais conceitos de modelos de negócio e, ainda, entender a diferença entre eles. Confira a seguir!

O que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C —modelos de negócio tradicionais

Antes de explicarmos um a um, vale uma pequena introdução. Esses modelos de negócio tradicionais não tem a ver somente com o tempo de implementação no mercado, mas principalmente por existirem e serem formados antes da era digital. Isso implica e muito na forma como eles foram criados, desenvolvidos e aplicados. 

Vale lembrar também que os modelos mais disruptivos acabaram usando esses primeiros como base para explorar novas possibilidades de negócio. Vamos a eles.

O que é B2C — Business to Consumer?

Este é o tipo de transação mais comum, realizado entre uma empresa e o consumidor final. É um modelo encontrado com frequência em lojas de varejo que vendem produtos para quem irá consumir de fato. 

Quando o cliente compra um produto de um e-commerce ou loja física, essa transação é caracterizada como uma operação de consumo, ou seja, B2C. Separamos um guia exclusivo para você aprender a potencializar as oportunidades no B2C.

O que é B2B — Business to Business?

Ela diz respeito às empresas que vendem soluções a outras organizações, que podem ou não as repassar ao consumidor final. Ou seja, o foco desse modelo de negócio são outras empresas. 

Essa relação pode ser desde a oferta de matéria-prima para outros fabricantes ou mesmo produtos que serão vendidos para o consumidor final através de um intermediário. Outro exemplo caracterizado como B2B é a relação entre o olist e os lojistas parceiros que utilizam a nossa plataforma. Aprenda como funciona o modelo B2B e aproveite as oportunidades.

O que é B2E — Business to Employee?

Esta relação define as transações comerciais entre empresas e funcionários. É similar ao B2C, mas, nesse caso, o cliente final é o colaborador da empresa. O B2E acontece quando uma pessoa faz parte do quadro de funcionários de determinada companhia e decide adquirir os produtos ou serviços fornecidos por essa empregadora. 

Normalmente, as empresas estabelecem algumas condições para esse tipo de transação como, por exemplo, desconto especial no valor do produto e prazo para realização da próxima compra. Um exemplo para te ajudar a visualizar esse modelo. Uma indústria tem uma loja para colaboradores com 30% desconto sobre o valor final do produto e uma cota máxima de três compras por mês.

O que é B2G — Business to Government?

As negociações entre empresas e governo são chamadas de B2G e, geralmente, esse tipo de relação passa por um processo de licitação (concorrência pública). 

Esse é o caso de montadoras de veículos que desejam fornecer frota de carros para a polícia ou ainda empreiteiras que visam a construção de obras públicas, como rodovias, escolas etc.

O que é B2B2C — Business to Business to Consumer?

O agrupamento das relações B2B e B2C dá origem à negociação B2B2C, que nada mais é do que a transação entre empresas visando uma venda para o cliente final. O formato de venda proposto pelos marketplaces é um exemplo perfeito, pois o lojista negocia seu produto por meio de um canal de venda terceiro (marketplace), buscando vender a mercadoria para o consumidor final. O marketplace funciona como um shopping center, dado que conecta os clientes a diferentes lojas e serviços. Porém, o faz de modo virtual. 

Logo, o cliente pode navegar pelas soluções ofertadas por um vasto número de vendedores. Nesse modelo, todos os agentes envolvidos saem ganhando. O marketplace consegue obter receita sem necessidade de lidar com estoque, risco de crédito ou operação logística. 

O lojista parceiro garante maior exposição para os anúncios, ampliando as chances de venda. E o consumidor conta com uma variedade maior de produtos, bem como concorrência de preços. Entenda mais como o olist ajuda os lojistas a venderem mais no vídeo abaixo:  Alguns exemplos de organizações que operam desse modo incluem a Amazon, o Magazine Luiza e o Buscapé.

O que é C2C — Consumer to Consumer? 

A relação C2C acontece quando duas pessoas realizam uma transação comercial entre si. Pela internet, as negociações podem ser consolidadas de maneira informal, utilizando as redes sociais, por exemplo, ou ainda por meio de uma plataforma intermediadora, como é o caso do Mercado Livre. 

A plataforma atua tanto como um canal C2C, aproximando consumidores, como também no B2B2C, aproximando empresas e clientes.

O que é D2C — Direct to Consumer?

Assim como no B2C, o D2C se refere à transação comercial entre empresas e cliente final. Mas, neste caso, o fornecedor é o próprio fabricante ou distribuidor, sem intermediários. 

Você já deve ter ouvido, por exemplo, a expressão “preço direto da fábrica”. Isso significa que a indústria (fábrica) vende o produto diretamente para o consumidor, o que acaba diminuindo o preço final da mercadoria. Esse formato é bastante utilizado nos setores de automóveis, eletrodomésticos, roupas e calçados.

Novos modelos de negócio

Agora que você já sabe o que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C, podemos falar um pouco mais sobre modelos de negócio que mudaram comportamentos de mercado e criaram novos nichos e oportunidades. Esse modelos foram baseados nos antigos formatos, mas evoluíram até ganhar um processo próprio de funcionamento. Vejamos alguns bons exemplos abaixo.

M-commerce

Atualmente, 53,3% do tráfego global é feito por meio de dispositivos móveis, segundo uma pesquisa da Digital 2020 Global Overview Report. Por isso, a aquisição de serviços por meio de smartphones é bastante comum. Isso fez com que os modelos de negócios existentes precisassem se adaptar às demandas dessa nova forma de consumo

Foi assim que surgiu o M-commerce (mobile commerce), que é uma categoria voltada à responsividade. Então, desenvolver um negócio sob as bases do M-commerce pode gerar excelentes resultados. Mas, se a loja se identificar com algum dos outros modelos de negócios descritos, é interessante saber que também é possível combiná-los a ele.

Modelo de acesso sobre propriedade (as service)

A economia compartilhada tem tomado conta dos mercados. É fácil encontrar negócios que ofertam parte de seus serviços a terceiros por um tempo limitado, certo? 

É só pensar em empresas como o Airbnb, em que é possível alugar um imóvel por um período pré-determinado entre as partes. Em vista disso, esse modelo também é chamado de as service. Ele inclui outros conceitos vistos em diversos produtos do dia a dia, como o Xaas (Everything as a Service) e o SaaS (Software as a Service).

Modelo de Experiência

Customer Experience (experiência do consumidor) é uma expressão que ganha cada vez mais peso nas estratégias de e-commerce. Isso porque o mercado é muito concorrido, o que faz com que seja importante se destacar da concorrência

Mas, como fazer isso? Esse modelo se baseia nessa pergunta. Ele busca oferecer soluções únicas aos consumidores de modo inesquecível. Analisa cada parte da jornada de compra dos usuários, tornando todos os momentos vividos pelo cliente impactantes e memoráveis. Dessa maneira, conquista não só a atenção e a venda, mas também a fidelidade do consumidor. Por isso, a loja pode cobrar mais pelos produtos, que chegam ao cliente com valor agregado.

Modelo Free

Conforme o nome indica, essa classe de negócios trabalha com serviços gratuitos. Contudo, isso não acontece sem motivo. Empresas que operam dessa forma estão em busca de algo muito precioso para as organizações: dados

A coleta e o uso das informações pessoais dos usuários permitem que as lojas ofereçam soluções personalizadas ao público, o que as gera um diferencial competitivo e impacta a receita. No entanto, não basta trocar serviços por dados. Recentemente, legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) surgiram. 

Elas clarificam a necessidade de respeitar a privacidade, o desejo e a confidencialidade dos consumidores. Assim, as empresas só podem usar os dados coletados se o próprio consumidor permitir. Além disso, quando o cliente decidir deixar de fazê-lo, é preciso removê-lo de sua base de dados. É sob esses princípios que empresas como o Google e o Instagram funcionam. Eles são modelos de negócios Free e trocam seus serviços pelas informações dos usuários.

Modelo On Demand

É provável que você já tenha visto a propaganda de uma TV a cabo alegando ofertar serviços On Demand. Esse termo significa sob demanda em português e diz respeito a um modelo de negócios que entrega serviços encomendados. Isto é, de acordo com as demandas precisas dos consumidores

Com o conceito de Customer Experience ganhando cada vez mais espaço, esse modelo precisa ofertar diferenciais contínuos, como uma alta qualidade e personalização.

Modelo de Ecossistema

Essa classe é bastante polêmica. Uma de suas bases é a criação de sentimentos de dependência por parte do consumidor. Para isso, a loja oferece produtos interligados e que, juntos, trazem uma experiência única ao usuário. Pense nas tecnologias da Apple. Elas funcionam bem sozinhas. 

Porém, quando o comprador investe em um celular, um notebook e uma televisão da marca, passa a acessar serviços personalizados, integrados e exclusivos sem precisar reinserir os dados a cada nova experiência. Percebe como esse modelo funciona na forma de uma espécie de ecossistema que impacta a jornada do cliente? É assim que as empresas que o utilizam conseguem, também, elevar o valor monetário dos produtos.

Modelo de Assinatura

Há alguns anos era comum que as pessoas fossem às locadoras para alugar filmes, séries e documentários. A Blockbuster era um nome forte nesse sentido, com milhares de lojas abertas em todo o mundo. Contudo, em meados de 2010, esse cenário mudou. Isso porque a Netflix popularizou seus serviços de streaming, levando à queda rápida da empresa de locação de títulos audiovisuais. O modelo operado pela Netflix é o de assinatura. Nele, o usuário paga uma quantia fixa por período. Com isso, ganha acesso a milhares de títulos, no conforto de casa e sem precisar ter nenhum custo extra. Hoje é possível encontrar várias plataformas de streaming, como a Amazon Prime e o Globoplay, que ganham espaço no Brasil.

Modelo Freemium

Semelhante ao modelo Free, o Freemium troca soluções por dados de modo gratuito. No entanto, em retorno, oferece serviços Premium. Ou seja, que podem agregar ainda mais valor ao dia a dia do usuário caso ele opte pela versão paga. Um exemplo disso é o Spotify. A plataforma de streaming de música funciona bem sem que o usuário pague. Porém, ao fazê-lo, ele garante playlists customizadas e dedicadas aos seus gostos — o que influencia os consumidores a assinar o serviço Premium.

Conclusão

Como você pôde perceber, não é importante saber somente o que é B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C. Precisa também entender mais sobre os novos modelos de negócio e como eles têm impactado todo um mercado. B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e D2C: o que é e qual a diferença entre eles?O comércio se tornou muito mais complexo do que uma simples relação cliente-loja, portanto, os lojistas precisam se adaptar e buscar diferentes formas de vender. Somente assim será possível sobreviver em meio à crescente concorrência e fazer o negócio prosperar. Se você ainda não sabe ao certo como trabalhar com essas inúmeras possibilidades de negócio, temos um guia completo e exclusivo para você baixar e aprender muito mais. Baixe agora mesmo o e-book sobre modelos de negócio!

👉 Usando um ERP, você pode ter muito mais eficiência em sua gestão empresarial. Quer entender mais sobre o que é, como funciona e qual o potencial de um ERP? Veja mais:
    post anterior
    Carrinho de compras no Mercado Livre e Mercado Pontos: entenda!
    próximo post
    [Infográfico] Veja os números do Universo de Oportunidade dos Marketplaces
    loading comments...

    Receba os conteúdos em primeira mão

    + de 6 mil pessoas já recebem nossa newsletter. vai ficar de fora?

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.