1 – Vencendo desafios para a criação do Kaboom!
Em 2003, dois jovens de Limeira criaram o Kaboom!, loja online que vende desde computadores a produtos de beleza. A Kaboom! fez parte do que é chamada primeira geração do e-commerce, e enfrentou todas as dificuldades iniciais, como: provar a idoneidade da loja, falta de ferramentas de pesquisa, dificuldade de pagamento das compras, a logística de entrega e o banco de dados dos produtos. Hoje é uma empresa que venceu todas essas dificuldades e está bem consolidada.
2 – O caso clássico de sucesso da Netshoes
Um dos casos clássicos de e-commerce é a Netshoes. Essa empresa iniciou seus trabalhos em lojas físicas e depois decidiram migrar para a internet e tiveram as mesmas dificuldades da primeira geração que a Kaboom!. Nesse primeiro mês de loja online não conseguiram vender um produto sequer, eles optaram por não desistir e em 2012, por exemplo, obtiveram um faturamento de R$1,2 Bi.
3 – O empreendendorismo da Mazaweb
Deixar de lado um emprego estável para tentar a sorte no comércio online: essa foi a ideia dos dois empreendedores da Mazaweb, uma loja diversificada que vende mochilas a lenços palestinos. Atualmente faturam R$85 mil por mês e ainda preveem um crescimento em cima deste valor.
4 – O Clube do Malte fazendo da cerveja um hobby
O Clube do Malte em 2014 apresentava renda anual de mais de R$1 milhão, e hoje esse valor já deve ter aumentado bastante. Fundamentado em assinaturas que fornecem a seus compradores cervejas em aspectos mais temáticos, seus idealizadores apostaram no comércio online e no sistema de franquias e se deram bem.
5 – O produto artesanal da Giuliana Flores presente em todo Brasil
Um dos líderes do setor de floricultura é a empresa Giuliana Flores, que tem nos arranjos de flores seu carro chefe. Além de entregar arranjos e presentes em todo o Brasil, também atende o segmento corporativo. Encerrou o ano de 2014 com um crescimento de 36%, além de ter criado diversas parcerias. Em 2015 estimou um crescimento de 30% e também consolidar seu serviço de entregas rápidas que permite que a encomenda chegue ao destino em até três horas nas capitais e principais cidades brasileiras.
Dicas dos profissionais em comércio eletrônico
Há algumas características mencionadas pelos empreendedores dos casos acima como necessárias para um bom andamento e planejamento da loja online. Um atendimento humanizado é fundamental, assim como transmitir credibilidade e compromisso aos clientes. Muito do marketing associado a sua marca partirá do boca a boca online. Importe-se com esses comentários, sejam eles bons ou ruins. Invista na usabilidade de seu site. Clientes não gostam de se sentir perdidos enquanto fazem as compras.
Do ponto de vista operacional, os empreendedores de sucesso dizem para manter um estoque bem abastecido, já que todo cliente gosta de receber o produto o mais rápido possível. Uma atenção especial à logística deve ser inserida nas pautas das reuniões.
Forneça preços competitivos e tente elaborar parcerias com lojas físicas espalhadas pela sua área de atuação. Isso pode aumentar a rapidez nas entregas e atrair mais clientes.
E, naturalmente, não desista tão fácil.
Ranking do comércio eletrônico
Confira na lista abaixo, produzida pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), quais são as maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil:
- B2W Digital (Americanas/Submarino) – R$ 10,520 bilhões
- Via Varejo (Casas Bahia/Pontofrio)- R$ 2,906 bilhões
- Magazine Luiza – R$ 2,671 bilhões
- Privalia- R$ 2,519 bilhões
- Máquina de Vendas (Ricardo Eletro)- R$ 2,250 bilhões
- Grupo Netshoes – R$ 2,200 bilhões
- Dell – R$ 1,075 bilhão
- Fast Shop – R$ 969 milhões
- GFG (Dafiti) – R$ 884 milhões
- Polishop – R$ 720 milhões
- Saraiva – R$ 605 milhões
- Walmart Brasil – R$ 554 milhões
- Grupo Herval – R$ 450 milhões
- Mobly – R$ 382 milhões
- Wine.com – R$ 375 milhões
- Ultrafarma – R$ 347 milhões
- Lojas Colombo – R$ 323 milhões
- Web Fones – R$ 300 milhões
- Comper Supermercados – R$ 242 milhões
- Panvel Farmácias – R$ 205 milhões
- Madeira Madeira – R$ 200 milhões
- Multi-Ar – R$ 195 milhões
- Novo Mundo – R$ 183 milhões
- Lojas Renner – R$ 181 milhões
- Grupo Soma de Moda (animale/Farm) – R$ 167 milhões
- Icomm Group (oqvestir) – R$ 160 milhões
- Grupo Boticário – R$ 134 milhões
- Livraria Cultura – R$ 117 milhões
- Lojas KD – R$ 106 milhões
- Grupo Trendfoods (Chinainbox) – R$ 103 milhões
- Arezzo – R$ 102 milhões
- Evino – R$ 100 milhões
- Muffato – R$ 85 milhões
- Zona Sul Supermercados – R$ 84,4 milhões
- Rockstore – R$ 84,3 milhões
- Drogaria Onofre – R$ 84 milhões
- Época Cosméticos – R$ 69 milhões
- Eletrozema – R$ 68 milhões
- Lojas Marisa – R$ 66 milhões
- Angeloni – R$ 65 milhões
- Netfarma – R$ 64 milhões
- Gallerist – R$ 55 milhões
- Ri Happy/PBKids – R$ 47 milhões
- Arcacenter – R$ 46 milhões
- Raia Drogasil – R$ 42 milhões
- Cia Hering – R$ 37 milhões
- eÓtica – R$ 36 milhões
- Sabor de Viver (Danone) – R$ 34 milhões
- Polo Ar – R$ 34 milhões
- Carmen Steffens – R$ 32 milhões
- Reserva – R$ 25 milhões
- Inbrands (Ellus, Richard, Bobstore) – R$ 23 milhões
- Sunglass Hut – R$ 22,7 milhões
- Giraffas – R$ 22,5 milhões
- Men´s Market – R$ 21 milhões
- Decathlon – R$ 20,8 milhões
- Gripo Trigo – R$ 20,6 milhões
- Telhanorte – R$ 20 milhões
- Alpargatas – R$ 17 milhões
- Havan – R$ 16 milhões
- Le Postiche – R$ 15 milhões
- Grupo Paquetá – R$ 13 milhões
- Terra dos Passáros – R$ 10 milhões
- Lojas Lebes (Drebes & Cia) – R$ 10 milhões
- Petz – R$ 9 milhões
- Mambo – R$ 8 milhões
- Chilli Beans – R$ 7 milhões
- Pontal – R$ 1,4 milhão
- Todimo – R$ 1,3 milhão
- Lupo – R$ 1 milhão
Ficou inspirado com este post? Conte para gente o que faz a sua marca ser um sucesso na internet!